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Da Assinatura das Coisas – Anexo 2 - As Sete Formas de Babel

AS SETE FORMAS DE BABEL ( Apoc. 1) No 1º Princípio (Cólera) 1.— ♄ ☾ (Saturno - Lua) Rispidez, avidez, vontade, Sal. 2.— ☿ ♃ (Mercúrio - Júpiter) Amargura, aguilhão da sensibilidade. 3.— ♂ ♀ (Marte - Vénus) Angústia, alma, Mercúrio. Canal, resolvedor, raio: 4. — ☉ (Sol), Fogo ou espírito. No 2º Princípio (Luz): 5.— ♀ ♂ (Vénus - Marte) Luz, Amor, Fonte da vida eterna. 6.— ♃ ☿ (Júpiter - Mercúrio) Som, compreensão. 7.— ☾ ♄ (Lua - Saturno) Corpo, egoidade. No mundo moral, estes sete tornam-se respectivamente: Propriedades infernais (3 1/2). 1.— Dureza, frieza, avareza. 2.— Inveja, ciúme. 3.— Inimizade. 4.— Orgulho, fogo tenebroso. Propriedades celestes (3 1/2). 4.— Amor, fogo luminoso. 5.— Suavidade. 6.— Beatitude. 7.— Individualidade paradisíaca. No 3º princípio , natureza naturada, criação temporal, compreendendo os planos físicos e os planos astrais, estas sete formas manifestam-se respectivamente como: 1.— Frieza, dureza, ossos, pedras,

Da Assinatura das Coisas – Anexo 1 - A Esfera Filosófica

A ESFERA FILOSÓFICA (Em Quarenta Questões Sobre a Alma ) 1. Abismo 1. A b i s m o 1º princípio: Trevas A Cruz. Filho 2º princípio: Luz 1. A b i s m o Trindade: 3 a 5 41 a 43 Trindade: 44 a 46 Qualidades diabólicas 23 a 26 27 Regeneração: 28 a 36 O Pai ; a alma 16 O Espírito: 9 a 15 Os Infernos: 17 a 22 49, 50 a 52, 53. Paraíso Os Céus: 50 a 56, 59 6 a 8 Propriedades ígneas 37 a 40 57, 60 a 63 3º princípio 47, 48, 58, Propriedades luminosas 1. Abismo Legenda: 1. — O Abismo, o Nada é a primeira base, o meio omniversal. 2. — Nele forma-se uma certa coisa, um fundo, o Mysterium Magnum, olho da eternidade, inicial, primeiro ser. 3, 4, 5. — Nele está a divindade fora da natureza: o Pai (resultando no 6), o Verbo (fonte do 7) e o Espírito. 6. — Tintura, essência da Vontade divina, começo da Natureza; meio entre o arcano da Trindade e o da Natureza. 7. — Fogo, princípio, resolvedor. 8. — Essência, lugar d

Da Assinatura das Coisas – Anexos

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Da Assinatura das Coisas – 16.2. Do Livre Arbítrio

Tudo o que vem da vontade eterna, os anjos e as almas, permanece numa medida igual entre o bem e o mal, no livre arbítrio, como o próprio Deus. O desejo que supera o outro na criatura no momento da qualificação confere à criatura a sua qualidade; assim como uma vela produz a chama e que da chama sai um ar, que o fogo atrai a si e que volta a sair novamente; quando este espírito sai do fogo e da luz, ele livra-se deles e assume a propriedade que aceita. O primeiro mistério da criatura é o universal; o segundo, o seu espírito, é a sua vontade própria. Cada anjo possui o seu espírito próprio, vindo do seu mistério próprio, este espírito tenta a Deus e põe à prova o mistério universal que, então, o aprisiona, como aconteceu com Lúcifer. Ele tinha em si a fúria e o amor; porque é que o espírito nascido desses dois princípios, à imagem do Espírito de Deus, não permaneceu na obediência e na humildade, como uma criança diante da sua mãe? Tu respondes: ele não pôde. Está incorreto. Um espí

Da Assinatura das Coisas – 16.1. Da Razão do Mundo

CAPÍTULO DÉCIMO SEXTO DA ASSINATURA ETERNA E DA ALEGRIA CELESTE, PORQUE TODAS AS COISAS SÃO PROPENSAS AO BEM E AO MAL Resumo: — Da razão do mundo — Da liberdade recebida pelas criaturas — Prova dessa liberdade — Resultado dessa prova — Os seus símbolos bíblicos: Adão, Esaú, Jacó, Cristo — A vida dos anjos e a vida dos demónios, de Lúcifer em particular Toda a criação manifesta o bem onipresente; tudo aquilo que Ele é, no seu regime sem começo, assim também é a criação, não como onipotência, mas como uma maçã que cresce numa árvore: todas as coisas surgiram do desejo divino, apesar de que, no início, não houvesse essência, mas apenas o mistério da geração eterna na sua perfeição. Deus não fez a criação para se tornar mais perfeito, mas para manifestar a Sua magnificência: a Sua beatitude não começou com a criação, ela já existia desde toda a eternidade no Grande Mistério, mas apenas como um movimento espiritual. A criação é a exteriorização desse movimento, como a harmonia gran

Da Assinatura das Coisas – 15.4. O Espírito e a Letra

O verdadeiro cristão deve sê-lo em espírito; tem que trabalhar para dar uma forma a esse espírito, não apenas por palavras, mas por obras; não basta pregar, mas também é necessário morrer realmente ao eu, para renascer, pela vontade de Deus, no Amor, como artífice dos Seus milagres; tem que fazer a sua parte no concerto divino, no Verbo perpetuamente criador, tem que operar o que Deus faz e cria. Observa portanto, ó cristandade, se tu trabalhas de acordo com o Verbo ativo de Deus, se não estás simplesmente na forma do cristianismo, enquanto que o teu eu age na vaidade. Vê como tu te tornaste numa abominação diante do Altíssimo, cujo Verbo tu perverteste, ao recobrires-te com ele; esse manto de falsidade será descoberto. É preciso que tu quebres essa forma falsa; o Céu te ajudará a destruir a obra que tu realizaste na turba , ao adornares-te erradamente com o verdadeiro Nome, enquanto tu só servias o ser humano terrestre. O verdadeiro servo será procurado, o Senhor reunirá as suas

Da Assinatura das Coisas – 15.3. O Cristianismo Falso e o Verdadeiro

O verdadeiro pastor é aquele que entra pela porta de Cristo, que ensina pelo espírito de Cristo; fora disso, só há a forma histórica, que pretende ser suficiente para consolar; mas ela fica do lado de fora, porque ela não quer morrer a si própria pela graça. Tudo o que fala da redenção de Cristo sem ensinar a verdadeira base (que é morrer ao eu e entregar-se à obediência como uma criancinha) é exterior e não vem da porta de Cristo. Não são as consolações hipócritas que servem para qualquer coisa, é morrer com Cristo à vontade falsa, é matar incessantemente o eu terrestre e extinguir o mal que está semeado no ar. A verdadeira fé não é falar de Cristo, isso é apenas exterior; é preciso uma vontade convertida, que rejeite o mal, que se afaste dos desejos terrestres, que se afunde em Deus, que não queira sair da morte de Cristo que clama sempre: "Caro Pai, aceita por mim a obediência do Teu Filho, faz com que eu viva na Sua morte, que eu viva em Ti pela Sua humanidade, leva-me

Da Assinatura das Coisas – 15.2. A Regeneração

A vontade regenerada, que sai de si mesma para entrar no abandono, é inimiga do eu, como a saúde é inimiga da doença; elas travam uma guerra sem tréguas. O eu só procura o que pode servi-lo; enquanto que o abandono só deseja a Mãe eterna. O primeiro diz-lhe: “Tu és louco por te abandonares à morte, tu viverias magnificamente em mim”. E o segundo responde-lhe: “Tu és o meu desgosto e o meu tormento, tu só podes conduzir-me para fora da eternidade, para a miséria, para entregar o meu corpo à terra e a minha alma ao inferno”. O verdadeiro abandono é a morte à repugnância de Deus; aquele que abandona o seu eu e que se entrega com todo o coração, com todos os sentidos e com toda a vontade à misericórdia divina, na morte de Jesus Cristo, está morto para a terra; ele é um ser humano duplo; a repugnância suicida-se nele e a vontade abandonada vive e ressuscita com Cristo; e, apesar de todo o desejo próprio pecar, porque não quer fazer outra coisa, a vontade abandonada vive, não no pecado,

Da Assinatura das Coisas – 15.1. Da Dupla Vontade

CAPÍTULO DÉCIMO QUINTO DA VONTADE DO GRANDE MISTÉRIO SEGUNDO O BEM E SEGUNDO O MAL, DE ONDE VEM A BOA E A MÁ VONTADE E COMO SE INFLUENCIAM MUTUAMENTE Resumo: — Da dupla vontade agindo no ser humano — A regeneração — O cristianismo falso e o verdadeiro — O espírito e a letra — Do valor real do ser humano — O seu papel aqui em baixo — O julgamento — A reintegração universal Toda a propriedade provém do Grande Mistério que é o desejo em direção à Natureza; ela emerge dele como o ar é exalado do fogo; o esplendor duma vontade é inconsistente, porque não tem qualidade; o primeiro princípio permanece em si, e sai sob a forma de vontade. Nesta via da eternidade, não há ruptura, porque todas as coisas permanecem lá em si mesmas; quando a forma do Grande Mistério se manifesta, perpetua-se com a sua raiz na eternidade. Mas logo que ela se introduz noutro desejo, essas duas propriedades produzem a luta; na eternidade só há o Elemento um e o desejo livre cujo tremor é o espírito de Deus

Da Assinatura das Coisas – 14.6. A Cura da Repugnância

O corpo exterior está na maldição, e alimenta-se do Salitre terrestre, pelas propriedades terrestres malditas; os apetites terrestres lutam uns contra os outros, porque a maldição é uma repugnância dentro de todos os sais; esta luta repercute-se no corpo, como um borbulhar, e para se livrar dele, ele tem que passar pela morte do fogo. O processo é o mesmo que para a cura da vida verdadeira. Essa repugnância provem duma oposição entre o Sal e o óleo vital; ele ilumina-se nos elementos e exalta-se no Salitre como uma vida estrangeira. Esta obscurece e destrói a verdadeira vida, se não lhe levam remédio, e não há outro remédio senão dar a essa repugnância um alimento análogo. Ele tem que ser levado à morte elementar e o seu espírito tem que ser tingido na quinta forma, pelo desejo de Vénus, para que o Mercúrio espiritual se eleve na propriedade de Júpiter. Ele tem que passar pela putrefação elementar: o fogo faz com que ele morra à terrestralidade, a fermentação aquosa livra-o da t

Da Assinatura das Coisas – 14.5. A Repugnância

Tal é o objetivo da eleição da graça, da qual a Escritura diz que Deus reconhece os seus: a vontade de Deus compreende a vontade que nasce na matriz tenebrosa e a reconduz, pela morte no fogo, ao Elemento um. No rebentamento do Salitre, se a vontade retrocede, ela torna-se terrestre neste mundo, e cai na cólera divina no mundo eterno; ela só poderá ver Deus se, convertendo-se, morrer inteiramente ao seu eu pelo fogo, e retornar pelo abandono ao Elemento um ou corporalidade celeste, da qual ela se alimentará: ela não terá mais nenhum outro desejo, porque ela terá morrido à fome má tenebrosa. A luz nasce desta morte ígnea, porque a liberdade acende-se nela e tem fome do Amor. Exteriormente, é a luz do Sol segundo os elementos; é o amor animal segundo a essência sulfurosa, da qual provém a reprodução e a vida vegetativa; a ação do Mercúrio no Salitre produz a vida sensorial à qual as estrelas dão o entendimento segundo as propriedades do Salitre. Toda a constelação é um Salitre do

Da Assinatura das Coisas – 14.4. O Elemento Um

No rebentamento do Salitre, nascem muitos sais; o movimento do Ser dos seres corporizou as qualidades do espírito, tornou-as visíveis, concebíveis. Essa rebentamento ocorre quando o fogo é aceso; também se imprime quando o fogo morre, no nascimento da água; esta água contém muito fogo, mas a sua essência morta é da mesma qualidade que o rebentamento; ela circunscreve todas as qualidades e recebe tanto as da luz como as das trevas, torna-as todas ígneas, segundo o frio ou segundo o calor, mas sobretudo segundo o Mercúrio indefinido que é a vida universal, no bem e no mal. O Salitre é o princípio de todos os sais que se encontram nas plantas, nas árvores e nas criaturas, em todos os lugares onde haja cheiro e sabor: aí, ele é a primeira raiz. Nas coisas boas que fazem crescer o amor no óleo do Enxofre, ele é bom, amável e poderoso; nas coisas más pela angústia sulfurosa, ele é mau; nas trevas, ele é o pavor perpétuo, que procura fugir para fora do fogo; daí vem a vontade diabólica e

Da Assinatura das Coisas – 14.3. A Fome de Cada Propriedade

A liberdade, que é Deus, é a causa da luz, e a impressão é a causa das trevas e da dor. Esses dois princípios são eternos e habitam cada um em si. É assim que eles se abrem e se manifestam em sete propriedades. Não há começo na eternidade, mas esta geração é perpétua; ela opera pelo seu próprio desejo, até este mundo visível que é uma imagem temporal do espírito eterno. Quanto ao fogo, ele é o princípio de toda a vida; ele dá a essência às trevas; sem ele, elas não conteriam inimizade, nem espírito, mas apenas dureza e um aguilhão agudo, rude e amargo, como se vê na noite eterna. Tão longe quanto pode alcançar o fogo ardente, a propriedade escura exalta a sua essência, como uma loucura terrível: nós podemos reconhecer aqui o que é a Sabedoria e a insanidade. O fogo também produz a luz, como desejo da liberdade. Esta liberdade, enquanto ela é um nada, não possui essência; é a impressão severa que produz a essência; o espírito da vontade livre apodera-se dessa essência, manifesta-

Da Assinatura das Coisas – 14.2. O Mineral

Consideremos cuidadosamente esta roda sulfurosa de todos os seres cujas qualidades entram no bem e no mal e deles saem. A primeira forma , a impressão, também chamada fiat , apreende o desejo nas sete formas, de modo que do nada surge uma essência análoga à propriedade. A sua qualidade primeira própria, enquanto avidez, é sombria e produz um choque, causa do som que se endurece ainda mais na quarta forma; a sua grosseria morre ali, para ser recapturada na quinta forma, de onde ela sai como sexta, fora do fogo e da água. Este som chama-se Mercúrio na primeira forma por causa da atração em si que produz o movimento e o aguilhão; esta é a segunda forma , filha da primeira e residindo nela. Esta segunda forma é o delírio e a dor da amargura que conglomera a avidez numa essência; nesta essência, a atração é como um aguilhão que a dureza não consegue suportar; ela exalta-se em querer conter esse aguilhão que só se torna mais picante; daí surge a primeira inimizade; essas duas formas,

Da Assinatura das Coisas – 14.1. Génese das Sete Formas

CAPÍTULO DÉCIMO QUARTO DA RODA DO ENXOFRE, MERCÚRIO E SAL, DA GERAÇÃO DO BEM E DO MAL; COMO ELES SE TRANSFORMAM UM NO OUTRO E SE MANIFESTAM UM ATRAVÉS DO OUTRO, ENQUANTO PERMANECEM NA PRIMEIRA CRIAÇÃO DO MILAGRE DE DEUS, PARA A SUA MANIFESTAÇÃO E A SUA GLÓRIA Resumo: — Explicação detalhada da génese das sete formas na Natureza eterna e nas Naturezas temporais — O mineral — As fomes de cada uma das sete propriedades — O elemento um — A repugnância — A cura da repugnância Cada um diz: mostra-nos o bom caminho. Querida razão, tu mesma deves tornar-te no caminho, a inteligência deve nascer em ti, eu não posso fazer mais nada; é preciso que tu procures para que o teu entendimento possa ser aberto; eu descrevo, segundo o espírito da contemplação, a génese do bem e do mal, e eu abro a fonte; é àquele a quem Deus predestinou que compete fazer brotar a água; eu só posso mostrar como gira a roda da vida. Ao tratar do Enxofre, do Mercúrio e do Sal, eu quero falar de uma só coisa, espirit

Da Assinatura das Coisas – 13.6. Cura das Doenças

Procuremos o que se poderia fazer ao Mercúrio da matéria quando, inflamado no frio ou no calor, gerou a doença. Seria muito útil possuir o verdadeiro remédio, mas este permanece oculto por causa da maldição da terra e dos pecados do ser humano que despertou, pelos seus excessos, o veneno no seu Mercúrio interno. Os pobres prisioneiros precisam de alívio, e visto que podemos alcançar o sublime Universal que atacaria o centro e reconduziria a roda da vida de volta à sua primeira propriedade, devemos usar o fruto da fermentação mercuriana da terra; o corpo humano tornou-se terrestre, devemos procurar nele uma concordância, um sal semelhante à combustão salina que o afeta; conforme o Enxofre arde ali no frio ou no calor, na melancolia ou na febre, se estiver calcinado ou corrompido, é preciso escolher um vegetal ou um sal análogo; para que o frio ou o calor estrangeiros, que se lhe administra, não se assuste no salitre, e, produzindo um sal mórbido, não reforce a doença. Mas não basta t

Da Assinatura das Coisas – 13.5. Nascimento das Formas

Mercúrio é, em todas as coisas, a vida que se move; a sua mãe é o Enxofre, onde a vida e a morte residem segundo a revolução da roda mercuriana. Há no Enxofre, fogo, luz e trevas; a impressão 1 dá as trevas, o frio, a dureza e a grande angústia; dela, nasce o Mercúrio, que é o aguilhão da atração em si, a mobilidade, a inquietação; é um fogo frio e escuro, segundo a frieza da impressão; é um fogo consumidor segundo o aguilhão da angústia; é uma dor quente e fria, uma exasperação venenosa desses dois contrários, turbilhonando como uma roda; mas no entanto, ele produz o movimento, a vida; mas é preciso que ele seja libertado da angústia e conduzido, através da morte, até à alegria. Toda a doença vem do fato do Mercúrio ter queimado demais no frio ou no calor, a essência ou a carne que ele tinha atraido a si pelo seu desejo, na sua mãe o Enxofre. A terrestralidade consiste em água e em carne. A matéria bruta da terra e das rochas é apenas um Enxofre calcinado e uma água segundo a prop

Da Assinatura das Coisas – 13.4. Os Dois Princípios

Nós vamos ver qual é a sua cura, como livrá-lo da morte, como recolocá-lo no Elemento puro e o seu espírito como recolocá-lo sob a dependência da vontade divina. Nenhum outro método será encontrado senão retornar em espírito à vontade original que originalmente o tirou do caos na forma de uma imagem deste último; — de fazer sair o nosso espírito, insuflado na imagem criada pelo espírito divino, de si mesmo, da sua vontade criatural; — de morrer a esse egoísmo interno pelo qual ele vive, segundo os seus desejos pessoais, da vida elementar exterior; — de se lançar inteiramente na vontade e na compaixão divinas, de modo a que não seja mais ele quem vive e quer, mas Deus, e a Sua vontade original que se manifestou criando-o à sua imagem. Então, ele retornará ao seu lugar primitivo na primeira constelação, ou o caos . O eu luta contra este processo e não quer, por nada do mundo, morrer à vontade exterior dos astros e dos elementos; consequentemente, é preciso dar à vontade interior do