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A mostrar mensagens de fevereiro, 2012

Teosofia Prática – Da Transmutação da Cólera em Misericórdia

Aqui aplica-se a frase de Cristo «Quem pede receberá, quem procura encontrará, àquele que bater a porta será aberta». Porque o tesouro está profundamente enterrado nas almas, guardado pela Cólera de Deus que deve ser antes de tudo vencida por intermédio do Amor de Jesus; sem isso, não se encontra nada porque esta Cólera guarda fortemente aquilo que ela devorou. É por isso que Cristo nos ensina e nos exorta a lutar, a combater, para passarmos por esta porta estreita; é precisa uma aplicação extraordinária, como aquela da qual Jacob fez prova na execução das ordens que Deus lhe deu. Faz assim: envolve-te no amor de Jesus Cristo; nunca deixes sair a tua vontade das Suas feridas; acredita firmemente nas Suas promessas, porque Deus não pode mentir; e não te deixes arrastar para a dúvida pelo teu coração. Porque a Cólera de Deus penetra no teu corpo e na tua alma pelo Seu Nome agudo e prova até à base se tu estás bem enraizado em Jesus; e se ela vê que ela não consegue destron

Teosofia Prática – Do começo do seu caminho

Deus é o inimigo dos entendimentos pessoais e arrogantes: Ele volta-lhes as costas, porque eles se consideram sábios e eruditos, e porque eles querem ler no livro dos Seus Segredos com os óculos da razão. Aquele que pede a Deus o Seu Espírito Santo, sem cessar, encontrará a melhor e a mais segura via, e receberá um guia que o conduzirá em todos os abismos, e lhe abrirá todas as fechadura e todas as portas; é assim que nos prestam testemunho, e que nos ensinam pelo seu exemplo, todas as pessoas iluminadas; fora disso, não se encontra nada. De acordo com isso, o pesquisador esfomeado não limitará o seu ESTUDO à leitura e à ciência escrita; ele pensará também em começar o seu caminho e ao lado da oração assídua, ele odiará a vida terrestre, procurará a interior, assim como eu fiz: ele reconhecerá assim que as lições e os ensinamentos vêm de Deus. [ Anterior ] [ Índice do Capítulo 1 ] [ Seguinte ] Início » Textos » Teosofia Prática » 1. Do grande mistério

Teosofia Prática - Da alma esfomeada por Deus

Mas como o ser humano se tornou completamente exterior e animal, como ele não procura mais do que os tesouros perecíveis deste mundo, como ele ama a sua vida e desdenha o Bem imperecível, muitas coisas lhe ficam seladas. Porque o que faria um porco de um colar de ouro ou um pássaro de gaiola de uma pérola? Eles os espezinhariam no esterco porque eles não conheceriam o seu valor. Mas uma alma esfomeada por Deus e pelo Seu conhecimento, agindo na humildade e que procura na simplicidade do seu desejo, encontra dentro de si própria sem um trabalho demasiado grande, demasiado difícil ou demasiado doloroso. Porque Deus está perto; Ele ama o humilde que se considera completamente indigno do Seu grande amor, e que está frequentemente longe de conceber o conhecimento de Deus. [ Anterior ] [ Índice do Capítulo 1 ] [ Seguinte ] Início » Textos » Teosofia Prática » 1. Do grande mistério » Da alma esfomeada por Deus

A Sabedoria e a sua Virtude - 81. Trabalhar Sem Batalhar

As palavras verdadeiras não são belas, As palavras belas não são verdadeiras. A bondade não é eloquente, A eloquência não é bondosa. A inteligência não é erudição, A erudição não é inteligência. O Sábio evita acumular, Quanto mais vive para os outros, e mais se enriquece, Mais dispensa aos outros, e mais é cumulado. A Sabedoria do Céu: gratificar sem prejudicar, A Virtude do Sábio: trabalhar sem batalhar. [ Anterior ] [ Índice ] [ ◊ ] Início » Textos » A Sabedoria e a sua Virtude » 81. Trabalhar Sem Batalhar

A Sabedoria e a sua Virtude - 80. Contentar-se Com o Que se Tem

Um país pequeno, com muito poucos habitantes, Pode possuir algumas armas, Das quais não se deve servir. Eles devem temer a morte e não devem ir longe. Mesmo que tivessem barcos e carros, Que eles os deixem sem utilização. Mesmo que tivessem armas e armaduras, Que eles não se sirvam delas de forma nenhuma. Voltando a preferir o fio com nós, Que eles achem a sua comida saborosa, As suas roupas adequadas, As suas residências cómodas, Os seus costumes agradáveis. Desde este país até ao seu vizinho, Ouve-se o cantar do galo, assim como o ladrar do cão, Mas ambos morrerão de velhice, Sem nunca se terem encontrado. [ Anterior ] [ Índice ] [ Seguinte ] Início » Textos » A Sabedoria e a sua Virtude » 80. Contentar-se Com o Que se Tem

A Sabedoria e a sua Virtude - 79. Não Ter Preferências Próprias

Se tu apaziguasses uma grande querela deixando uma pequena ofensa, Tu não saberias fazer o bem. O Sábio tem na mão o papel de debitador, Sem nada exigir do próximo. Quem quer que tenha a Virtude alivia o seu semelhante, Quem não a tem, sobrecarrega-o em vão. A Sabedoria do Céu, sendo sem preferência própria, Cumula sempre a pessoa de bem. [ Anterior ] [ Índice ] [ Seguinte ] Início » Textos » A Sabedoria e a sua Virtude » 79. Não Ter Preferências Próprias

A Sabedoria e a sua Virtude - 78. Suportar os Males do Reino

Nada é mais flexível no mundo e mais fraco do que a água, Mas para domar o duro e o forte, nada a ultrapassa, Nada seria capaz de tomar o seu lugar. Que a fraqueza prime sobre a força, E a flexibilidade sobre a dureza. Não há ninguém debaixo do Céu que não o saiba, Mas não há ninguém que o consiga praticar. Também o Sábio: Assumir as nódoas do reino, É ser o senhor dos templos da Terra. Suportar os males do reino, É ser rei do universo. Porque o verdadeiro soa a falso. [ Anterior ] [ Índice ] [ Seguinte ] Início » Textos » A Sabedoria e a sua Virtude » 78. Suportar os Males do Reino

A Sabedoria e a sua Virtude - 77. Dar ao Mundo a Sua Riqueza

A Sabedoria do Céu? Um arco retesado: O alto verga, o baixo ergue-se. O excedente é aplainado, Compensada, a falta. Assim, a Sabedoria do Céu tira ao excedente, Para compensar a falta. Mas a sabedoria dos humanos tira ao indigente, Para engordar o rico. Quem dará ao mundo o seu excesso de riqueza, Senão aquele que possui a Sabedoria? O Sábio realiza sem orgulho, Aperfeiçoa sem ostentação, E mantém o seu mérito na sombra. [ Anterior ] [ Índice ] [ Seguinte ] Início » Textos » A Sabedoria e a sua Virtude » 77. Dar ao Mundo a Sua Riqueza

A Sabedoria e a sua Virtude - 76. Ser Fraco e Humilde

Um ser vivo nasce fraco e flexível, Um morto é duro e rígido. Este ramo fraco e gracioso, Morto, murcha e seca. Companheiros da morte, são o duro e o rígido, Companheiros da vida, são o fraco assim como o flexível. Esta potência armada não terá vitória nenhuma, E esta árvore alta será derrubada. A altura e a força são baixas, É a fraqueza e é a humildade que são sublimes. [ Anterior ] [ Índice ] [ Seguinte ] Início » Textos » A Sabedoria e a sua Virtude » 76. Ser Fraco e Humilde

A Sabedoria e a sua Virtude - 75. Não Aspirar a Viver Bem Demais

O povo está esfomeado. É porque os grandes o taxam sem misericórdia, Eis o que o torna esfomeado. O povo está intratável. É porque os grandes se metem nos assuntos dele, Assim o tornam intratável. Ele não teme a morte. É porque o seu governante aspira a viver bem demais, Eis porque o povo não teme a morte. Só o Sábio, que não aspira a viver bem demais, Lhe torna a vida possível. [ Anterior ] [ Índice ] [ Seguinte ] Início » Textos » A Sabedoria e a sua Virtude » 75. Não Aspirar a Viver Bem Demais

A Sabedoria e a sua Virtude - 74. Não Talhar a Madeira em vez do Carpinteiro

Para que serve agitar o espectro da morte, Aos olhos de quem não teme a morte? 1 Se o povo temesse a morte, E se nós apanhássemos os que violam a lei, Para os condenarmos à morte, Quem ainda cometeria faltas? A Grande Executora 2 está sempre lá para matar. É realmente a tua função o matares em seu lugar? Seria como talhares a madeira em vez do grande carpinteiro. Mas, a talhar a madeira em vez do grande carpinteiro, Grande malandro quem não se magoa. Notas Porque um regime injusto lhe torne a vida insuportável (ver o poema seguinte). Então, os castigos não têm efeito. [  ↑  ] A Sabedoria. [  ↑  ] [ Anterior ] [ Índice ] [ Seguinte ] Início » Textos » A Sabedoria e a sua Virtude » 74. Não Talhar a Madeira em vez do Carpinteiro

A Sabedoria e a sua Virtude - 73. Trabalhar Sem se Esforçar

O bravo temerário faz-se matar, O bravo circunspecto fica vivo. Das duas formas de proceder, Uma é benéfica e a outra é prejudicial. Das aversões do Céu, Quem sabe o porquê? Mesmo o Sábio esbarra aí. A Sabedoria do Céu é aquela Que vence sem batalhar, Que responde sem falar, Que vem sem que seja chamada, E que trabalha sem se esforçar. Entre as suas largas malhas, A grande rede do Céu não deixa nada escapar. [ Anterior ] [ Índice ] [ Seguinte ] Início » Textos » A Sabedoria e a sua Virtude » 73. Trabalhar Sem se Esforçar

A Sabedoria e a sua Virtude - 72. Amar o Interior

Quando o povo já não tem mais medo do poder, É porque um Poder maior se aproxima. Não te imiscuas levianamente nos lares, E quando tu taxas, não tenhas a mão demasiado pesada. Deixa portanto de cansar o povo, Ele deixará de se cansar de ti. O Sábio conhece-se mas não se vangloria, Ele faz amizade sem se colocar muito alto. É o interior, não o exterior, que ele ama. [ Anterior ] [ Índice ] [ Seguinte ] Início » Textos » A Sabedoria e a sua Virtude » 72. Amar o Interior

A Sabedoria e a sua Virtude - 71. Ver o Conhecimento como Falta de Conhecimento

Ver o conhecimento como falta de conhecimento, eis o bem. Ver a falta de conhecimento como conhecimento, eis o mal. Somos curados de um mal que consideramos ser um mal. O Sábio não está mal, é o seu mal que está mal, Quanto a ele próprio, ele está muito bem. [ Anterior ] [ Índice ] [ Seguinte ] Início » Textos » A Sabedoria e a sua Virtude » 71. Ver o Conhecimento como Falta de Conhecimento