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A mostrar mensagens de setembro, 2013

Teosofia Prática – Do macaco da Sabedoria divina

Quem vai punir e convencer esse deus egoísta? Ele está alojado num belo animal, sob uma forma humana; ele parece pio no exterior, honrado e devoto, ele vai às igrejas, ele comunga, honra os mestres e os pobres, glorifica-se de ser cristão e predestinado para a beatitude, onde ele espera as graças celestes. Ele sabe dissertar sobre as Escrituras tão bem quanto sobre os Mestres; ele vai frequentemente suficientemente longe para abandonar a Igreja exterior, para julgar sobre o declínio dela e para fazer prova de verdadeiro especialista de Cristo, do qual ele imita a vida escondida e a linguagem; ele circuncida-se exteriormente e afasta-se da sua mulher ou não se casa; e ele fala do leito nupcial e das núpcias de Sofia com a alma crente. Ele não passa, no entanto, de uma besta que se eleva do Abismo das Trevas; ela fala como o Cordeiro mas não passa, no entanto, do Macaco da Sabedoria divina que faz troça dos filhos dela e de todas as criaturas honestas. Ele coloca, na sua tes

Teosofia Prática – Das desculpas da alma

Essa Vontade dá, pelas suas falsas convulsões da carne, tanta humidade ao Fogo da Alma, que ele é abafado e não consegue consumir-se no amor divino. Se Deus a chama, pelos seus filhos regenerados e pelos seus alunos, para a penitência e a conversão, se a presença do Senhor lhe é anunciada, ela desculpa-se dizendo que recebeu uma outra missão pela qual Deus realizará as Suas maravilhas. Os membros do corpo, diz ela, não são um todo único, eles são capazes de uma quantidade de movimentos, e cada um realiza a sua função particular. Ela encerra-se em si, e fecha as portas da alma à voz divina, a fim de que ela não seja ouvida no seu repouso e no seu regime físico. [ Anterior ] [ Índice do Capítulo 2 ] [ Seguinte ] Início » Textos » Teosofia Prática » 2. Do ser humano natural » Das desculpas da alma