Da Assinatura das Coisas – 11.4. A Unificação do Amor e da Cólera
- Para satisfazer o amador, continuaremos até à ressurreição de Cristo. Quando Jesus crucificado derramou o seu sangue divino e humano, e lavou a turba na humanidade, Ele disse: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem".
- Quando Jesus venceu a morte e expulsou o eu, ele não rejeitou a propriedade humana onde estava a Cólera de Deus; ele colocou o reino externo no interno; porque o exterior é um milagre da Sabedoria eterna gerado pelo Verbo pronunciando sob uma forma que manifesta a divindade segundo o Amor e segundo a Cólera, segundo o bem e segundo o mal.
- Jesus não queria que esta imagem exterior regressasse à harmonia divina, mas queria que a Cólera que, no ser humano, tinha vencido o Amor, desaparecesse, que ela fosse restituída à liberdade do Nada para que ela não se manifeste mais segundo a sua própria qualidade, que ela seja uma criada do Amor, que ela se apague em nós que somos criados à imagem de Deus.
- O filósofo notará que quando os três assassinos são lavados no sangue vermelho do leão, eles não desaparecem, mas a sua fúria é transmutada em desejo de Amor, em Vénus solar; quando o desejo ígneo entra no desejo aquoso, a água ilumina-se, porque Vénus é branca e o fogo é vermelho; o amarelo majestoso chega quando o Mercúrio passa para a alegria: é a multiplicação; ele transmuta a sua mãe, prisioneira da morte, em sol; ele torna o terrestre em celeste; a Virgem perde aqui o seu nome, porque ela deu o seu Amor e a sua pérola ao cavaleiro; este é o leão branco mencionado na Escritura (Apocalipse, 5,5), que deve esmagar o diabo e destruir o inferno.
- Este cavaleiro leonino é andrógino; a Tintura do Fogo e a da Luz devem unir-se, sendo esta última o ser ou Vénus, e aquela o espírito ou Marte no Mercúrio; a Cólera e o Amor paternos unem-se para constituir o reino da Alegria. Enquanto eles estão separados na criatura, ela jaz na angústia e na vã avidez; mas logo que eles ardem numa única vontade, a Alegria exalta-se neles, e é o Espírito Santo ou a vida divina. Saibam que o sangue dos dois noivos deve misturar-se, para que morra o leão de fogo que vivia dentro do ser humano, que o amor da Virgem o transmute em si própria, e que ela receba do noivo a sua alma. A Virgem tinha desaparecido em Adão, porque a vontade tinha saído do Amor e do abandono para entrar num estado de desobediência.
- Aqui a Virgem retoma a alma, dá-lhe a sua coroa de pérolas e chama-lhe de Leão branco ou cavaleiro. Ó filhos dos seres humanos, abram bem nos vossos corações as portas do mundo, para que entre o rei da glória, o herói dos combates, que tirou à morte o seu poder, quebrou o inferno e reconstituiu o paraíso fora deste mundo.
- Ó Sábios pesquisadores! Como é que vocês abrem as vossas janelas? Porque é que vocês adormecem na avidez da multiplicidade que a Cólera ainda divide? Entrem, portanto, no divino abandono; imediatamente vocês participarão do Céu. Na medida em que vocês saírem da vossa própria personalidade, a terra será para vocês um céu, diz o Espírito dos Milagres, mas vocês não alcançarão isto pelo vosso modo ateu.
- Quando Jesus, pelo derramamento do seu sangue, deu ao Amor a Cólera divina no ser humano, a figura da sua separação estava no Calvário na forma do bom e do mau ladrão (Lucas, 12,39-43).
- Quando a Cólera é inundada pelo sangue de Cristo, ela transforma-se em Amor, e o paraíso manifesta-se novamente, porque quando Jesus tingiu o sangue humano corrompido pelo pecado, por meio do sangue virgem do Amor, a Virgem tomou o sexo masculino ou egoidade em si própria; este é o Paraíso, e a morada de Deus em nós, de forma que tudo, em todos, está n'Ele.
- A mesma coisa acontece na Alquimia. Quando Marte e Mercúrio morrem, segundo a impressão tenebrosa de Saturno, Vénus toma-os, infunde-lhes o seu Amor no fogo venenoso deles e entrega-se a eles. Mas como eles são impotentes para agir contra ela, o amor e a Cólera transmutam-se numa única essência; quando a última vai ter com o primeiro, este diz-lhe: "Tu sairás hoje comigo do fogo da angústia para entrares no Paraíso, tu serás transformada em mim mesmo".
- Marte e Mercúrio tornam-se na alma de Vénus; o combate cessa, porque a inimizade é apaziguada; a criança resiste ao fogo, porque os seus três perseguidores, Marte, Mercúrio e Saturno, deixam-no: nele, eles chegaram ao fim da Natureza, onde não há mais Turba.
- Em Saturno, Mercúrio é perfeitamente puro, não há mais nele nenhum veneno que na água, no Sal de Saturno, possa produzir bolor: o filósofo e o teólogo notarão aqui que a vida paradisíaca é perfeita, sem vacilações, sem avidez falsa; é um dia perpétuo. O ser humano paradisíaco é como um cristal através do qual brilha este sol divino, sem mácula ou defeito, como o ouro.
- Quando Jesus viu que tudo estava terminado, olhou para a sua mãe e para o seu discípulo João e dedicou-os um ao outro (João, 19,26-27).
- É a imagem da sua partida deste mundo, ou da egoidade humana, e da sua reentrada no Pai: ele considerou a sua mãe segundo o exterior e disse-lhe: "Aqui está o teu filho, mostrando-lhe João; eu não sou mais o teu filho, porque a minha humanidade externa transformou-se no Filho de Deus, e não vive mais aqui embaixo, mas em Deus. Mas como tu ainda tens que permanecer nesta terra, toma João, em quem a transmutação ainda não ocorreu; e tu, João, aceita esta mãe.”
- É também a imagem da Igreja cristã na terra: nós, pobres filhos de Eva, temos que passar pela morte, deixar que a Cólera apodreça os nossos corpos, enquanto o espírito descansa na morte de Cristo, até à ressurreição universal onde ocorrerá a transmutação exterior da carne, que se tornará num céu onde aparecerá o espírito dos milagres.
- Jesus manda os seus discípulos cuidarem da sua mãe: ela é a Igreja onde os filhos de Deus nascem segundo o Espírito que cuida deles e os conduz até que se cumpra o número da humanidade segundo a carne; nesse momento, o corpo espiritual começará a apodrecer e seguirá a Cristo na sua morte e no seu combate contra a Cólera; e depois de passar pela prova, o reino das trevas será separado dele.
- Mas neste momento, embora o Espírito possa transmutar, embora seja possível o batismo virginal interior, que gera Cristo em nós, como o corpo de Vénus, Adão não é capaz disso, a menos que tenha passado pela transmutação crística que tem lugar na morte. Enquanto isso, o discípulo de Cristo deve cuidar da mãe externa e apascentar os cordeiros segundo o espírito crístico.
- Isto mostra-nos claramente que o ser humano exterior não pode gerar Deus, porque Cristo separa-se da sua mãe segundo a natureza e dá-a a João, depois de se revestir da natureza eterna; também, aqueles que honram a mãe exterior de Cristo como a mãe de Deus, estão errados.1
- A cristandade é a mãe de Cristo, e João representa os seus pastores. Assim, todos os discípulos de Cristo devem ocupar-se da cristandade, servi-la humildemente e constantemente, cuidar dela, consolá-la, alimentá-la com o espírito de Cristo.
- Enquanto os sacerdotes oprimem a cristandade, retirando honras e prazeres da boa carne; todos esses, seja qual for o seu nome, não são Joanitas, mas fariseus mercuriais e venenosos, nos quais habita a angústia e a disputa; a raiz deles é a mesma, e eles têm apenas um desejo: ter precedência sobre o seu vizinho.
- Nenhum planeta se assemelha com os outros; cada um tem uma vontade diferente e, no entanto, no centro do Ser (Lua e Saturno), corporalmente e animicamente, são todos um e o mesmo lote.
- Os servos de Baal, parciais e mercuriais, são aqueles farisaicos que condenam Jesus nos seus membros; todos eles repreendem pela Igreja, e nenhum deles quer fazer nada pela pobre mãe de Cristo; são insensatos que, em vez de irem em espírito ao estábulo de Belém, correm como lobos, ursos, leões, raposas ou lebres.
- Eles vêm de Babel, onde as pessoas discutem, onde as pessoas se dilaceram, onde todos querem reinar pela letra, pela honra, pelo prazer; eles não consideram que a mãe é uma viúva e que o seu defensor é Cristo.
- Ó mãe preciosa, deixa esses animais correrem, não te preocupes mais com eles, toma João, o discípulo a quem tu ensinarás o amor e a humildade. Ó mãe preciosa, por que te deixas ser dilacerada pelos leões? Cristo é o teu único esposo, todos os outros são estrangeiros, a menos que ele se humilhem diante de ti e cuidem de ti com amor filial; apesar de serem milhares, nenhum deles é melhor que os outros, a menos que sigam a linha de João, caso contrário, não é chamado por Cristo, não passa dum fariseu, um mercuriano, uma raça de víboras, que crucifica Jesus nos seus membros.
- O filósofo observará que também ele tem que ser um Joanita, que tem que usar a mãe e que a sua obra neste mundo não é nada celeste; ele não consegue manifestar o paraíso, de tal forma que, na sua obra, Deus apareça face a face; não, ele permanece na sua mãe, ele atinge nela o universal, porque ela também o alcançou, porque lhe foi dito: "Bendita és tu entre todas as mulheres".
- O filósofo também chega à benção neste vale de lágrimas; ele consegue abençoar o seu corpo corrupto, isto é, tingi-lo e livrá-lo da doença, até à sua constelação mais alta segundo Saturno; para isso, ele tem que se resguardar da avareza, caso contrário, cairá na turba.2
- Que ele saiba, por esta figura de João e da Virgem, que na sua obra o reino de Deus e o reino deste mundo permanecem distintos; o reino de Deus está encerrado na mãe, ele deve ser o seu servo e não o seu senhor, ele deve dar esmolas e não acumular tesouros, quem não quiser ser esse servo não alcançará isto e não nos compreenderá. O Altíssimo fechou a inteligência à loucura, para que ela permaneça cega até que ela se canse de procurar; digo isto segundo os fundamentos da verdade.
- Quando Jesus confiou a sua mãe a João, ele voltou novamente o seu desejo para a propriedade humana e disse: "Tenho sede". Ele tinha sede dos seres humanos e desejava a salvação deles para que eles se tornassem santos ao nascerem n'Ele; e os judeus deram-lhe vinagre e amargura para beber.
- Isto é mais uma imagem do interno: o nome de Jesus, tendo penetrado na humanidade e unindo-se a ela, foi alterado segundo o Amor e teria bebido de bom grado a água límpida; mas a cólera furiosa, acesa na propriedade humana, rendeu-se com esta na sede do amor; e o amor, depois de tê-la provado, não quis beber; mas entregou-se completamente a ela e entregou-se essencialmente à cólera de Deus em completa obediência.
- A fúria então teve medo do Amor, a terra tremeu, porque a morte teve medo da vida. A fúria, despertada no centro, ou primeiro princípio, foi quebrada e saiu da propriedade humana, impulsionada pela fome da regeneração; do apetite da morte surgiu o apetite da vida, o Amor tingiu a Cólera, e a avidez ígnea pela impressão tenebrosa tornou-se num desejo pela vida.
- Compreendam bem isto: Deus Pai, que tinha dado ao ser humano o seu coração bem-amado como ajudante, tinha sede do ser humano que continha o Verbo do seu poder; e o desejo no ser humano, ou coração do Pai, desejava o Pai; o Amor, essência da Luz, procurava a essência do fogo. Em Adão, essa essência do fogo ou da alma tinha saido do Amor no qual consiste o Paraíso; consequentemente, a Luz ou o Amor ou a vida vegetativa, o verdejar celeste morreu e o mundo terrestre nasceu.
- Então, o Pai conduziu a alma, entrada na Sua fúria, e manifestada na Sua Cólera, para o Amor, imagem desaparecida do paraíso. O mundo tenebroso estremeceu diante do clarão produzido pela entrada do Amor na morte; e esse tremor de alegria penetrou nos cadáveres dos justos de Israel que tinham esperado pelo Messias e os despertou da morte.
- Esta explosão rasgou o véu do Templo que velava a presença de Deus e diante da qual os sacrifícios eram oferecidos como figuras da visão final de Deus manifestado no género humano. As prefigurações foram quebradas, Deus tornou-se visível e o tempo uniu-se à eternidade.
- Tudo o que os judeus fizeram a Jesus foi uma imagem do que se passava interiormente entre Deus e o ser humano, entre o eterno e o temporal.
- O fel e o vinagre representam Mercúrio no enxofre de Saturno, na impressão, imagem da alma fora do Amor.
- Deus devolveu à alma esta última propriedade desaparecida, revivificada pelo seu Verbo em Maria e recolocada no centro ígneo tenebroso da alma, para aí produzir uma vida beatífica, paradisíaca. Aqui, o cavaleiro troçou do inferno anímico dizendo: Morte, onde está o seu aguilhão? Inferno, onde está a tua vitória? na fúria da angústia envenenada segundo o Verbo pronunciado ou Mercúrio. Morte, eu sou a tua morte; inferno, eu sou o teu vencedor, tu serás o meu criado no reino da beatitude, tu acenderás com a tua fúria a chama do Amor e tu serás a causa do verdejar no paraíso.
- Nós damos, assim, ao filósofo uma visão profunda da Natureza, se ele quer buscar e manifestar a essência extinta da terra aprisionada na morte da maldição. Se ele quiser rasgar o véu do templo que lhe esconde o tabernáculo, será um trabalho sério para ele.3
- E, da mesma forma que o Amor e a Cólera se uniram na humanidade de Cristo, assim também o Mercúrio venenoso, no Enxofre de Marte e Saturno, dá a sua menstruação assassina, o maior veneno das trevas, à propriedade de Vénus; quando Vénus está com sede do fogo do Amor, ela entrega-se completamente a esse veneno, como se morresse; daí resulta, na obra, que a matéria aparece negra como um corvo; da mesma forma, vemos que quando Cristo morreu, o sol foi velado, e grandes trevas se espalharam (Lucas, 23,45).
- Porque, quando o sol interior entrou na Cólera, o sol exterior, que recebe a sua força e o seu poder do primeiro, não podia mais brilhar; porque a raiz de onde vem o seu brilho tinha entrado nas trevas, neste mundo, para recolocá-las de volta na Luz e fazer do Lugar daqui embaixo um paraíso.
- O Sol externo, portanto, teve que se esconder, como fazia o Sol universal, da sexta à nona hora, espaço de tempo durante o qual Adão, adormecido, tinha ido, pela avidez, ao Centro da Natureza eterna, lá onde o Amor e a Cólera se separam, para experimentar o fogo frio consumidor: mas este agarrou-o inqualificou-se nele.4
- Este número de três horas, segundo a Trindade, prefigura os três dias passados no túmulo, segundo a humanidade. Adão, quando ainda era a imagem de Deus, andrógino, permaneceu quarenta dias no Paraíso sem vacilar; quando caiu, dormiu quarenta horas, enquanto Deus tirava dele a mulher.
- Israel foi tentado 40 dias no Sinai, quanto à sua obediência; e Deus deu-lhe a Lei da sua aliança, como um espelho das suas promessas. A tentação do corpo durou 40 anos durante os quais só recebeu o maná; e como o corpo não conseguiu resistir, Josué conduziu-o aos sacrifícios, imagens da realização final. O Cavaleiro lutou 40 dias no deserto e soube preservar o estado primitivo de Adão no Paraíso; e as três horas de escuridão no Calvário são as três horas durante as quais o diabo tentou Cristo.
- Por outro lado, as 40 horas passadas no sepulcro são os 40 dias de Adão no Paraíso, e os 40 dias de Moisés na montanha, e os 40 anos no deserto, e os 40 dias que decorreram entre a Ressurreição e a Ascensão, são a mesma coisa: Quando o Cavaleiro recuperou o estado de Adão, a alma na propriedade humana foi tentada 40 dias contra a obediência e o abandono à vontade de Deus, para que ela se tornasse numa imagem perfeita do poder divino, na eternidade insondável, segundo o ternário divino.
- O filósofo notará que o ser do tempo está no mesmo caso, porque o ser humano é criado a partir dele, como resumo de todas as essências, como imagem do tempo e da eternidade, entre os quais se encontra o seu lugar, como obra de Deus, do qual ele é o instrumento, pelo Seu Espírito.
- É através do ser humano que Deus revela o seu segredo, na sua própria qualidade humana, e em seguida, pelo género humano, produto da mãe de todos os seres no grande mistério, ou alma do grande mundo.
- O ser humano tem o poder, se permanecer na obediência e sob a direção do Espírito de Deus, de transformar a maldição da terra em bênção, na mãe exterior, de fazê-la gerar alegria a partir da angústia: porque ele não faria nada por si mesmo, mas a sua vontade trabalha com a sua inteligência a reunir as matérias análogas, onde a vida e a morte estão em face uma da outra, observando como Deus uniu o tempo e a eternidade por, e no, Homem-Cristo, com todos aqueles que lhe entregam a sua vontade.
Notas
- Boehme quer dizer, apesar de expressar a sua opinião um pouco secamente por causa do seu protestantismo, que na Virgem Maria há uma criatura humana que, embora perfeitamente e excepcionalmente pura, não tem o direito à adoração do ser humano, não deve ser um Deus porque a sua alma é humana; — e uma entidade espiritual de graça, cuja natureza real não conseguimos conceber; é a esta última que deveriam ser dirigidas as orações dos católicos, embora a massa dos fiéis confunda as coisas e seja iconólatra. Além disso, não nos enganemos: o mistério da Virgem, como o mistério de Cristo, são incompreensíveis para o ser humano; os mais elevados adeptos, os santos mais puros só conseguem compreender um conjunto muito vago. [ ↑ ]
- A obra alquímica, portanto, não atinge só o mineral; mas, como se realiza no plano espiritual da matéria, ela é influenciada pela emanação espiritual do corpo físico do artista. Este, portanto, tem que ser moralmente puro, não porque as suas virtudes agem diretamente sobre a matéria em cocção, mas porque elas tingem o espírito das células físicas do seu corpo, e é esse espírito que irradia sobre o ovo filosófico, pelas suas mãos, pelos seus olhos, pela sua simples presença. [ ↑ ]
- No entanto, o método alquímico, do qual é falado em todo o curso desta obra, é apenas o trabalho do fogo físico, sobre uma matéria escolhida e com as devidas precauções; este método pode ser mal utilizado; e, além disso, há outros meios de transmutação, mas que ainda são menos lícitos que este; por isso, só os mencionamos como um lembrete. [ ↑ ]
- Inqualificar: operar na essência, suscitar, provocar à geração, ou gerar, ou crescimento; procriar, gerar ou dar à luz em espírito. [ ↑ ]
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