Da Assinatura das Coisas – 11.4. A Unificação do Amor e da Cólera

  1. Para satisfazer o amador, continuaremos até à ressurreição de Cristo. Quando Jesus crucificado derramou o seu sangue divino e humano, e lavou a turba na humanidade, Ele disse: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem".
  2. Quando Jesus venceu a morte e expulsou o eu, ele não rejeitou a propriedade humana onde estava a Cólera de Deus; ele colocou o reino externo no interno; porque o exterior é um milagre da Sabedoria eterna gerado pelo Verbo pronunciando sob uma forma que manifesta a divindade segundo o Amor e segundo a Cólera, segundo o bem e segundo o mal.
  3. Jesus não queria que esta imagem exterior regressasse à harmonia divina, mas queria que a Cólera que, no ser humano, tinha vencido o Amor, desaparecesse, que ela fosse restituída à liberdade do Nada para que ela não se manifeste mais segundo a sua própria qualidade, que ela seja uma criada do Amor, que ela se apague em nós que somos criados à imagem de Deus.
  4. O filósofo notará que quando os três assassinos são lavados no sangue vermelho do leão, eles não desaparecem, mas a sua fúria é transmutada em desejo de Amor, em Vénus solar; quando o desejo ígneo entra no desejo aquoso, a água ilumina-se, porque Vénus é branca e o fogo é vermelho; o amarelo majestoso chega quando o Mercúrio passa para a alegria: é a multiplicação; ele transmuta a sua mãe, prisioneira da morte, em sol; ele torna o terrestre em celeste; a Virgem perde aqui o seu nome, porque ela deu o seu Amor e a sua pérola ao cavaleiro; este é o leão branco mencionado na Escritura (Apocalipse, 5,5), que deve esmagar o diabo e destruir o inferno.
  5. Este cavaleiro leonino é andrógino; a Tintura do Fogo e a da Luz devem unir-se, sendo esta última o ser ou Vénus, e aquela o espírito ou Marte no Mercúrio; a Cólera e o Amor paternos unem-se para constituir o reino da Alegria. Enquanto eles estão separados na criatura, ela jaz na angústia e na vã avidez; mas logo que eles ardem numa única vontade, a Alegria exalta-se neles, e é o Espírito Santo ou a vida divina. Saibam que o sangue dos dois noivos deve misturar-se, para que morra o leão de fogo que vivia dentro do ser humano, que o amor da Virgem o transmute em si própria, e que ela receba do noivo a sua alma. A Virgem tinha desaparecido em Adão, porque a vontade tinha saído do Amor e do abandono para entrar num estado de desobediência.
  6. Aqui a Virgem retoma a alma, dá-lhe a sua coroa de pérolas e chama-lhe de Leão branco ou cavaleiro. Ó filhos dos seres humanos, abram bem nos vossos corações as portas do mundo, para que entre o rei da glória, o herói dos combates, que tirou à morte o seu poder, quebrou o inferno e reconstituiu o paraíso fora deste mundo.
  7. Ó Sábios pesquisadores! Como é que vocês abrem as vossas janelas? Porque é que vocês adormecem na avidez da multiplicidade que a Cólera ainda divide? Entrem, portanto, no divino abandono; imediatamente vocês participarão do Céu. Na medida em que vocês saírem da vossa própria personalidade, a terra será para vocês um céu, diz o Espírito dos Milagres, mas vocês não alcançarão isto pelo vosso modo ateu.
  8. Quando Jesus, pelo derramamento do seu sangue, deu ao Amor a Cólera divina no ser humano, a figura da sua separação estava no Calvário na forma do bom e do mau ladrão (Lucas, 12,39-43).
  9. Quando a Cólera é inundada pelo sangue de Cristo, ela transforma-se em Amor, e o paraíso manifesta-se novamente, porque quando Jesus tingiu o sangue humano corrompido pelo pecado, por meio do sangue virgem do Amor, a Virgem tomou o sexo masculino ou egoidade em si própria; este é o Paraíso, e a morada de Deus em nós, de forma que tudo, em todos, está n'Ele.
  10. A mesma coisa acontece na Alquimia. Quando Marte e Mercúrio morrem, segundo a impressão tenebrosa de Saturno, Vénus toma-os, infunde-lhes o seu Amor no fogo venenoso deles e entrega-se a eles. Mas como eles são impotentes para agir contra ela, o amor e a Cólera transmutam-se numa única essência; quando a última vai ter com o primeiro, este diz-lhe: "Tu sairás hoje comigo do fogo da angústia para entrares no Paraíso, tu serás transformada em mim mesmo".
  11. Marte e Mercúrio tornam-se na alma de Vénus; o combate cessa, porque a inimizade é apaziguada; a criança resiste ao fogo, porque os seus três perseguidores, Marte, Mercúrio e Saturno, deixam-no: nele, eles chegaram ao fim da Natureza, onde não há mais Turba.
  12. Em Saturno, Mercúrio é perfeitamente puro, não há mais nele nenhum veneno que na água, no Sal de Saturno, possa produzir bolor: o filósofo e o teólogo notarão aqui que a vida paradisíaca é perfeita, sem vacilações, sem avidez falsa; é um dia perpétuo. O ser humano paradisíaco é como um cristal através do qual brilha este sol divino, sem mácula ou defeito, como o ouro.
  13. Quando Jesus viu que tudo estava terminado, olhou para a sua mãe e para o seu discípulo João e dedicou-os um ao outro (João, 19,26-27).
  14. É a imagem da sua partida deste mundo, ou da egoidade humana, e da sua reentrada no Pai: ele considerou a sua mãe segundo o exterior e disse-lhe: "Aqui está o teu filho, mostrando-lhe João; eu não sou mais o teu filho, porque a minha humanidade externa transformou-se no Filho de Deus, e não vive mais aqui embaixo, mas em Deus. Mas como tu ainda tens que permanecer nesta terra, toma João, em quem a transmutação ainda não ocorreu; e tu, João, aceita esta mãe.”
  15. É também a imagem da Igreja cristã na terra: nós, pobres filhos de Eva, temos que passar pela morte, deixar que a Cólera apodreça os nossos corpos, enquanto o espírito descansa na morte de Cristo, até à ressurreição universal onde ocorrerá a transmutação exterior da carne, que se tornará num céu onde aparecerá o espírito dos milagres.
  16. Jesus manda os seus discípulos cuidarem da sua mãe: ela é a Igreja onde os filhos de Deus nascem segundo o Espírito que cuida deles e os conduz até que se cumpra o número da humanidade segundo a carne; nesse momento, o corpo espiritual começará a apodrecer e seguirá a Cristo na sua morte e no seu combate contra a Cólera; e depois de passar pela prova, o reino das trevas será separado dele.
  17. Mas neste momento, embora o Espírito possa transmutar, embora seja possível o batismo virginal interior, que gera Cristo em nós, como o corpo de Vénus, Adão não é capaz disso, a menos que tenha passado pela transmutação crística que tem lugar na morte. Enquanto isso, o discípulo de Cristo deve cuidar da mãe externa e apascentar os cordeiros segundo o espírito crístico.
  18. Isto mostra-nos claramente que o ser humano exterior não pode gerar Deus, porque Cristo separa-se da sua mãe segundo a natureza e dá-a a João, depois de se revestir da natureza eterna; também, aqueles que honram a mãe exterior de Cristo como a mãe de Deus, estão errados.1
  19. A cristandade é a mãe de Cristo, e João representa os seus pastores. Assim, todos os discípulos de Cristo devem ocupar-se da cristandade, servi-la humildemente e constantemente, cuidar dela, consolá-la, alimentá-la com o espírito de Cristo.
  20. Enquanto os sacerdotes oprimem a cristandade, retirando honras e prazeres da boa carne; todos esses, seja qual for o seu nome, não são Joanitas, mas fariseus mercuriais e venenosos, nos quais habita a angústia e a disputa; a raiz deles é a mesma, e eles têm apenas um desejo: ter precedência sobre o seu vizinho.
  21. Nenhum planeta se assemelha com os outros; cada um tem uma vontade diferente e, no entanto, no centro do Ser (Lua e Saturno), corporalmente e animicamente, são todos um e o mesmo lote.
  22. Os servos de Baal, parciais e mercuriais, são aqueles farisaicos que condenam Jesus nos seus membros; todos eles repreendem pela Igreja, e nenhum deles quer fazer nada pela pobre mãe de Cristo; são insensatos que, em vez de irem em espírito ao estábulo de Belém, correm como lobos, ursos, leões, raposas ou lebres.
  23. Eles vêm de Babel, onde as pessoas discutem, onde as pessoas se dilaceram, onde todos querem reinar pela letra, pela honra, pelo prazer; eles não consideram que a mãe é uma viúva e que o seu defensor é Cristo.
  24. Ó mãe preciosa, deixa esses animais correrem, não te preocupes mais com eles, toma João, o discípulo a quem tu ensinarás o amor e a humildade. Ó mãe preciosa, por que te deixas ser dilacerada pelos leões? Cristo é o teu único esposo, todos os outros são estrangeiros, a menos que ele se humilhem diante de ti e cuidem de ti com amor filial; apesar de serem milhares, nenhum deles é melhor que os outros, a menos que sigam a linha de João, caso contrário, não é chamado por Cristo, não passa dum fariseu, um mercuriano, uma raça de víboras, que crucifica Jesus nos seus membros.
  25. O filósofo observará que também ele tem que ser um Joanita, que tem que usar a mãe e que a sua obra neste mundo não é nada celeste; ele não consegue manifestar o paraíso, de tal forma que, na sua obra, Deus apareça face a face; não, ele permanece na sua mãe, ele atinge nela o universal, porque ela também o alcançou, porque lhe foi dito: "Bendita és tu entre todas as mulheres".
  26. O filósofo também chega à benção neste vale de lágrimas; ele consegue abençoar o seu corpo corrupto, isto é, tingi-lo e livrá-lo da doença, até à sua constelação mais alta segundo Saturno; para isso, ele tem que se resguardar da avareza, caso contrário, cairá na turba.2
  27. Que ele saiba, por esta figura de João e da Virgem, que na sua obra o reino de Deus e o reino deste mundo permanecem distintos; o reino de Deus está encerrado na mãe, ele deve ser o seu servo e não o seu senhor, ele deve dar esmolas e não acumular tesouros, quem não quiser ser esse servo não alcançará isto e não nos compreenderá. O Altíssimo fechou a inteligência à loucura, para que ela permaneça cega até que ela se canse de procurar; digo isto segundo os fundamentos da verdade.
  28. Quando Jesus confiou a sua mãe a João, ele voltou novamente o seu desejo para a propriedade humana e disse: "Tenho sede". Ele tinha sede dos seres humanos e desejava a salvação deles para que eles se tornassem santos ao nascerem n'Ele; e os judeus deram-lhe vinagre e amargura para beber.
  29. Isto é mais uma imagem do interno: o nome de Jesus, tendo penetrado na humanidade e unindo-se a ela, foi alterado segundo o Amor e teria bebido de bom grado a água límpida; mas a cólera furiosa, acesa na propriedade humana, rendeu-se com esta na sede do amor; e o amor, depois de tê-la provado, não quis beber; mas entregou-se completamente a ela e entregou-se essencialmente à cólera de Deus em completa obediência.
  30. A fúria então teve medo do Amor, a terra tremeu, porque a morte teve medo da vida. A fúria, despertada no centro, ou primeiro princípio, foi quebrada e saiu da propriedade humana, impulsionada pela fome da regeneração; do apetite da morte surgiu o apetite da vida, o Amor tingiu a Cólera, e a avidez ígnea pela impressão tenebrosa tornou-se num desejo pela vida.
  31. Compreendam bem isto: Deus Pai, que tinha dado ao ser humano o seu coração bem-amado como ajudante, tinha sede do ser humano que continha o Verbo do seu poder; e o desejo no ser humano, ou coração do Pai, desejava o Pai; o Amor, essência da Luz, procurava a essência do fogo. Em Adão, essa essência do fogo ou da alma tinha saido do Amor no qual consiste o Paraíso; consequentemente, a Luz ou o Amor ou a vida vegetativa, o verdejar celeste morreu e o mundo terrestre nasceu.
  32. Então, o Pai conduziu a alma, entrada na Sua fúria, e manifestada na Sua Cólera, para o Amor, imagem desaparecida do paraíso. O mundo tenebroso estremeceu diante do clarão produzido pela entrada do Amor na morte; e esse tremor de alegria penetrou nos cadáveres dos justos de Israel que tinham esperado pelo Messias e os despertou da morte.
  33. Esta explosão rasgou o véu do Templo que velava a presença de Deus e diante da qual os sacrifícios eram oferecidos como figuras da visão final de Deus manifestado no género humano. As prefigurações foram quebradas, Deus tornou-se visível e o tempo uniu-se à eternidade.
  34. Tudo o que os judeus fizeram a Jesus foi uma imagem do que se passava interiormente entre Deus e o ser humano, entre o eterno e o temporal.
  35. O fel e o vinagre representam Mercúrio no enxofre de Saturno, na impressão, imagem da alma fora do Amor.
  36. Deus devolveu à alma esta última propriedade desaparecida, revivificada pelo seu Verbo em Maria e recolocada no centro ígneo tenebroso da alma, para aí produzir uma vida beatífica, paradisíaca. Aqui, o cavaleiro troçou do inferno anímico dizendo: Morte, onde está o seu aguilhão? Inferno, onde está a tua vitória? na fúria da angústia envenenada segundo o Verbo pronunciado ou Mercúrio. Morte, eu sou a tua morte; inferno, eu sou o teu vencedor, tu serás o meu criado no reino da beatitude, tu acenderás com a tua fúria a chama do Amor e tu serás a causa do verdejar no paraíso.
  37. Nós damos, assim, ao filósofo uma visão profunda da Natureza, se ele quer buscar e manifestar a essência extinta da terra aprisionada na morte da maldição. Se ele quiser rasgar o véu do templo que lhe esconde o tabernáculo, será um trabalho sério para ele.3
  38. E, da mesma forma que o Amor e a Cólera se uniram na humanidade de Cristo, assim também o Mercúrio venenoso, no Enxofre de Marte e Saturno, dá a sua menstruação assassina, o maior veneno das trevas, à propriedade de Vénus; quando Vénus está com sede do fogo do Amor, ela entrega-se completamente a esse veneno, como se morresse; daí resulta, na obra, que a matéria aparece negra como um corvo; da mesma forma, vemos que quando Cristo morreu, o sol foi velado, e grandes trevas se espalharam (Lucas, 23,45).
  39. Porque, quando o sol interior entrou na Cólera, o sol exterior, que recebe a sua força e o seu poder do primeiro, não podia mais brilhar; porque a raiz de onde vem o seu brilho tinha entrado nas trevas, neste mundo, para recolocá-las de volta na Luz e fazer do Lugar daqui embaixo um paraíso.
  40. O Sol externo, portanto, teve que se esconder, como fazia o Sol universal, da sexta à nona hora, espaço de tempo durante o qual Adão, adormecido, tinha ido, pela avidez, ao Centro da Natureza eterna, lá onde o Amor e a Cólera se separam, para experimentar o fogo frio consumidor: mas este agarrou-o inqualificou-se nele.4
  41. Este número de três horas, segundo a Trindade, prefigura os três dias passados no túmulo, segundo a humanidade. Adão, quando ainda era a imagem de Deus, andrógino, permaneceu quarenta dias no Paraíso sem vacilar; quando caiu, dormiu quarenta horas, enquanto Deus tirava dele a mulher.
  42. Israel foi tentado 40 dias no Sinai, quanto à sua obediência; e Deus deu-lhe a Lei da sua aliança, como um espelho das suas promessas. A tentação do corpo durou 40 anos durante os quais só recebeu o maná; e como o corpo não conseguiu resistir, Josué conduziu-o aos sacrifícios, imagens da realização final. O Cavaleiro lutou 40 dias no deserto e soube preservar o estado primitivo de Adão no Paraíso; e as três horas de escuridão no Calvário são as três horas durante as quais o diabo tentou Cristo.
  43. Por outro lado, as 40 horas passadas no sepulcro são os 40 dias de Adão no Paraíso, e os 40 dias de Moisés na montanha, e os 40 anos no deserto, e os 40 dias que decorreram entre a Ressurreição e a Ascensão, são a mesma coisa: Quando o Cavaleiro recuperou o estado de Adão, a alma na propriedade humana foi tentada 40 dias contra a obediência e o abandono à vontade de Deus, para que ela se tornasse numa imagem perfeita do poder divino, na eternidade insondável, segundo o ternário divino.
  44. O filósofo notará que o ser do tempo está no mesmo caso, porque o ser humano é criado a partir dele, como resumo de todas as essências, como imagem do tempo e da eternidade, entre os quais se encontra o seu lugar, como obra de Deus, do qual ele é o instrumento, pelo Seu Espírito.
  45. É através do ser humano que Deus revela o seu segredo, na sua própria qualidade humana, e em seguida, pelo género humano, produto da mãe de todos os seres no grande mistério, ou alma do grande mundo.
  46. O ser humano tem o poder, se permanecer na obediência e sob a direção do Espírito de Deus, de transformar a maldição da terra em bênção, na mãe exterior, de fazê-la gerar alegria a partir da angústia: porque ele não faria nada por si mesmo, mas a sua vontade trabalha com a sua inteligência a reunir as matérias análogas, onde a vida e a morte estão em face uma da outra, observando como Deus uniu o tempo e a eternidade por, e no, Homem-Cristo, com todos aqueles que lhe entregam a sua vontade.

Notas

  1. Boehme quer dizer, apesar de expressar a sua opinião um pouco secamente por causa do seu protestantismo, que na Virgem Maria há uma criatura humana que, embora perfeitamente e excepcionalmente pura, não tem o direito à adoração do ser humano, não deve ser um Deus porque a sua alma é humana; — e uma entidade espiritual de graça, cuja natureza real não conseguimos conceber; é a esta última que deveriam ser dirigidas as orações dos católicos, embora a massa dos fiéis confunda as coisas e seja iconólatra. Além disso, não nos enganemos: o mistério da Virgem, como o mistério de Cristo, são incompreensíveis para o ser humano; os mais elevados adeptos, os santos mais puros só conseguem compreender um conjunto muito vago. [  ]
  2. A obra alquímica, portanto, não atinge só o mineral; mas, como se realiza no plano espiritual da matéria, ela é influenciada pela emanação espiritual do corpo físico do artista. Este, portanto, tem que ser moralmente puro, não porque as suas virtudes agem diretamente sobre a matéria em cocção, mas porque elas tingem o espírito das células físicas do seu corpo, e é esse espírito que irradia sobre o ovo filosófico, pelas suas mãos, pelos seus olhos, pela sua simples presença. [  ]
  3. No entanto, o método alquímico, do qual é falado em todo o curso desta obra, é apenas o trabalho do fogo físico, sobre uma matéria escolhida e com as devidas precauções; este método pode ser mal utilizado; e, além disso, há outros meios de transmutação, mas que ainda são menos lícitos que este; por isso, só os mencionamos como um lembrete. [  ]
  4. Inqualificar: operar na essência, suscitar, provocar à geração, ou gerar, ou crescimento; procriar, gerar ou dar à luz em espírito. [  ]
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