A Sabedoria em Jacob Boehme - 8. A manifestação da Sabedoria na natureza eterna

  1. É no quarto grau do ciclo que surge a luz. O símbolo dessa aparição é o relâmpago que rasga as trevas.
  2. Este grau inclui a totalidade da revelação: de um lado estão as trevas, do outro lado está a luz. A gnose, para Boehme, é o conhecimento do bem e do mal. Isto não significa que os dois se confundem. Pelo contrário, toda a manifestação divina tende à sua separação. A alquimia é de fato a arte da separação (Scheidung). Ora, aquilo que se desenvolve no nível da natureza eterna é a grande obra na sua forma primordial. A Sabedoria é a artista. Mas ela também irradia na substância preciosa que vai ser isolada.
  3. É aqui, neste quarto grau da natureza eterna, que se localiza a visão do abismo no espelho da Virgem das trevas, Jungfrau der Qual.60 Do ponto de vista da criatura, esse olhar será o fundamento da fé. Ele será necessário para o despertar do verdadeiro desejo. A visão do abismo é a descida ao inferno de que Cristo dá o exemplo, ao enfrentar as provações que o diabo, auxiliar da justiça divina, o faz sofrer. O fiel terá que superar as mesmas provações. A sua descida ao inferno, isto é, às suas próprias profundezas, será a penitência com que começará a sua conversão.
  4. Sob este aspecto, a visão do abismo é positiva. Ela prova que a Sabedoria está a operar sob a aparência das trevas. Ela justifica toda a primeira fase da manifestação divina, que é como que a obra em negro, um prelúdio da realização. No entanto, as trevas também se podem fechar definitivamente.
  5. À visão do abismo, acrescenta-se a visão da luz que agora surge. O quarto grau representa o inferno e o céu.
  6. A luz é, antes de tudo, a visão.61 A luz está primeiro no olho. Ela é o olho que vê. Este olho é a alma renovada. A alma luminosa é um olho novo.
  7. No entanto, o quarto grau manifesta duas almas apresentadas como dois olhos: um olho tenebroso, que está à esquerda, o outro olho luminoso, que está à direita.62 O olho sinistro é o espelho que está relacionado com a Virgem obscura. O olho luminoso é o espelho da Sabedoria.
  8. O olho é o seu próprio espelho. Ver e ser visto, conhecer e ser conhecido, é um todo.
  9. A luz é figurada, por si só, no quinto grau. A luz é o fogo nascido da pedra. É o fogo libertado das trevas, com a qual ele se identificava. É fogo libertado de si mesmo. O fogo que brota, é um fogo que morre.63
  10. É a água que apaga o fogo.64 A primeira característica do fogo é a violência. A água é símbolo de mansidão e de humildade.65 O fogo violento, personificado por Marte66 manifestar-se-á no orgulho de Lúcifer. Quanto à humildade da água, ela é própria da Sabedoria. No quinto grau, é Vénus quem representa a Sabedoria. Vénus é a suavidade do amor. Ela é a água que jorra.67
  11. A luz é o fogo que perdeu a sua violência na suavidade da água. A mansidão desarma a violência, é assim que Cristo triunfará sobre o inferno. A água apaga o fogo. A água também é o óleo que nutrirá a chama e que a fará brilhar eternamente. A chama que aparece neste nível do ciclo é o símbolo da vida eterna, enquanto que, anteriormente, o fogo representava apenas um simulacro de vida. A água untuosa é a substância (Wesen, Wesenheit) dada à chama.68
  12. O fogo violento não tem substância. Ele é o espírito que não se encarna. A substância está na suavidade. No entanto, por si só, a suavidade não seria viva. A água faz o fogo perder a sua violência, mas a força do fogo é comunicada a ela. Quando a violência morre, a verdadeira força nasce e ela vivifica a suavidade. É assim que a água se torna numa água viva. A Sabedoria é o símbolo da água viva: ela é o Espírito agindo numa substância perfeita.
  13. A água é tingida quando o fogo é refletido no seu espelho. Para Boehme, a luz é o fogo na água. E é a Sabedoria que tinge a água. A Sabedoria é a tintura universal.69
  14. O tingimento da água vivificada pelo fogo é o brilho da luz.70 A claridade do Ungrund era apenas uma brancura sem brilho. A Sabedoria manifestada é o brilho da luz.
  15. A água tingida pelo fogo purificado é o sangue. Para Boehme, existe um sangue da alma.71 É um sangue luminoso, como a carne mística com a qual ele se relaciona, e que é a carne da alma. Este sangue será aquele derramado por Cristo, depois do golpe da lança, para a renovação da terra. Ele é o óleo no qual arde a vida eterna. Ele é o veículo da Sabedoria.
  16. À luz, está associado o som manifestado no sexto grau.72 O esplendor divino também é uma música.73 Na Sabedoria, Deus é um olho. Deus é uma visão, mas também é uma voz. A mesma substância viva está tanto no olho quanto na voz. É por isso que ela se comunica a Maria através da voz do anjo Gabriel.74 A verdadeira vida é transmitida pela voz de Deus. A maternidade da Sabedoria é realizada pela voz do anjo que representa a Face de Deus.
  17. Para se manifestar, Deus torna-se visível e Deus fala. A Sabedoria é a visibilidade e o olho de Deus. Ela é a Face de Deus manifestada segundo o seu amor. Mas essa Face também é uma voz. A Sabedoria é a voz de Deus, segundo o seu amor, simbolizado pelo nome de Jesus, dado ao filho de Maria.
  18. A Sabedoria anima o Verbo que é o eterno orador. É o coração de Deus que fala. O Verbo é o coração vibrante de Deus.
  19. O Verbo fala antes de ser a Palavra.75 Ora, ele é também a Palavra, primeiro formada na boca de Deus, depois emanada. O Verbo não é apenas o Espírito que fala, ele é também a letra.
  20. A primeira emanação é a alma. Ela é, por excelência, a Palavra proferida.76 A alma eterna é o Verbo expresso. Ela é uma energia que sai da boca de Deus, que se condensa e que se diversifica para depois se reunificar. A Sabedoria é o seu princípio e a sua causa final.
  21. A Sabedoria identifica-se com o Verbo que fala numa eternidade transcendente à natureza. Mas depois disso, o Verbo aparece distinto do seu princípio. Depois, quando o ciclo termina, a Sabedoria e o Verbo unem-se novamente.
  22. A Palavra proferida não é apenas a letra do Verbo. Ela é também a energia que constitui essa letra. Mesmo pronunciada, uma palavra continua a ser uma energia. Ou essa energia aparece negativa, e então encerra o corpo da Palavra para torná-la na letra que aprisiona o espírito. Ou então, a energia da Palavra volta a exprimi-la quebrando a letra.
  23. A alma é uma energia e uma palavra. Ela é a energia que a comprime e que a torna, no seu nascimento, o arquétipo de todos os corpos. Essa força negativa é um demiurgo que, ao nível da alma eterna, ainda não é o do Génesis, mas que o prefigura. Na linguagem de Boehme, esse demiurgo é chamado verbum fiat.77
  24. Assim, o Verbo está associado à entidade saturniana simbolizada pelo primeiro grau da natureza eterna.
  25. O verbum fiat é o Verbo que faz existir a natureza primordial. Ele funde-se com essa natureza tenebrosa. Da mesma forma, o fiat verbum do Génesis se identificará com o mundo que criou. Ele mesmo será um Verbo criado. O nosso mundo será, ele próprio, chamado um Verbo formado (geformt, gebildet), isto é, materializado segundo formas que são corpos.78 A Sabedoria é o princípio incriado que está presente sob a aparência desse Verbo criado mas que lhe é totalmente transcendente.
  26. O Verbo proferido ao nível da natureza primordial é a letra que encerra e que aprisiona o espírito. A letra não é apenas um corpo congelado, ela é também aquilo que congela. Ela é um poder da morte. O espírito vivifica, e literalmente a letra mata.79 O Verbo manifestado no início da natureza eterna confunde-se com o poder da morte, enquanto que a Sabedoria é a vida eterna.
  27. A Sabedoria é a vida, no entanto ela não cria ao nível da natureza tenebrosa. A maternidade da Sabedoria, manifestada no símbolo da água viva, só é compreendida no plano duma segunda criação. Se a Sabedoria engendra e se cria, é somente segundo o Espírito, como no seio de Maria.
  28. A Palavra congela, mas também se exprime de novo. Libertada da letra, a Palavra recria-se. Ela é então o espelho da Sabedoria. Ela é o corpo perfeito do Espírito, mas também a energia que anima esse corpo. Para Boehme, todos os corpos são uma energia, quer congelada e obscurecida, quer em ato e percebida como uma luz. Quando ela se torna luminosa, libertada das trevas da letra, a Palavra é um espelho. Toda a luz é um espelho.
  29. No sexto grau da natureza eterna, o Verbo identifica-se com a parte preciosa da alma que ele manifesta. Como ela, ele é luminoso. É o mesmo Verbo que operará a segunda criação, aquela graças à qual nós alcançamos uma vida nova. Este Verbo é um com a Sabedoria. Ele é a inteligência divina (Verstand) ao mesmo tempo que a voz de Deus. Ele é o discurso divino que se grava na substância da alma regenerada. Mas, longe de se congelar, ele é a Palavra que se exprime de novo eternamente, a Palavra falada e a Palavra que fala. A Sabedoria é, ela própria, esse discurso divino.80
  30. A Palavra divina, manifestada no sexto grau e que é a Palavra da Vida, é ouvida como uma música. Na primeira fase da natureza eterna, a audição desperta, assim como os outros sentidos, mas ainda é apenas um órgão grosseiro. Aquilo que ela percebe é à sua imagem. A alma é o ouvido que ouve. Ela é também aquilo que é ouvido. Neste estágio, como no nosso mundo para a criatura que não está libertada dele, a alma é apenas ruído. Ela é o ruído das trevas, o martelar da natureza não libertada. Quando a luz reina, a alma é uma harmonia, uma música. É esta harmonia que é a causa da verdadeira alegria, aquela também simbolizada pelo sexto grau da natureza eterna.81
  31. A unidade última está na harmonia que o som representa neste grau. É uma unidade que não é mais a simplicidade primeira do Ungrund. Para Boehme, o Um, se fosse apenas o Um, não se manifestaria. Toda revelação ocorre à custa duma divisão. Certo, quando a revelação se realiza verdadeiramente, a divisão cessa. Mas a unidade que se manifesta é uma consonância. Ela é uma vitória conquistada sobre a dissonância. O fogo obscuro é dissonante, assim como o desejo que ele representa. A luz é consonância. A luz é o amor que une as vozes.82
  32. A dissonância é o tormento da alma na agonia das dores que a palavra Angst traduz. A alegria manifestada aqui é aquela que nasceu no crisol da aflição. É uma alegria substancial, que é como a causa final do sofrimento. Essa causa final é a Sabedoria.
  33. A sétima forma do ciclo primordial é o espelho da Sabedoria plenamente manifestada. Ela é o corpo de todos os outros ou o corpo do Espírito.83
  34. O corpo gerado no início do ciclo, arquétipo de todos os corpos grosseiros, é apenas dissonância. O corpo novo é essencialmente uma consonância. Todas as qualidades sensíveis, do qual ele foi tecido, fundem-se umas nas outras em vez de se oporem umas às outras, tal como o frio e o quente. O corpus que compõem essas qualidades, formas ou espíritos é a expressão da sua unidade. Ele é a sua suprema manifestação ou imagem. Toda a imaginação da alma eterna está nesta imagem harmoniosa referida à Sabedoria.
  35. Cada qualidade foi transmutada. Isto significa que ela foi sublimada. Ela perdeu a sua natureza agressiva e tenebrosa.84 Na manifestação final, as trevas são quebradas. A plenitude está na luz única relacionada com a Sabedoria. Aqui, é a felicidade do repouso que é o sinal da perfeição.
  36. A plenitude é sinónimo de completude. A unidade última é o repouso85 na consumação do tempo. O devir cessa e a sétima forma representa o Sabá. A alegria manifestada ganha sobre o devir. No entanto, este repouso não é mais a imobilidade do Ungrund. Ele será sempre um movimento. Mas a perfeição desse movimento faz com que ele seja percebido como um repouso. O movimento circular dos astros sugere-nos esse repouso.
  37. O movimento do céu eterno, manifestado no final do ciclo septiforme, é concebido por analogia com o do nosso céu. A roda planetária tem como arquétipo a roda das sete formas no nível da natureza eterna. A cada forma corresponde um planeta. E é o movimento perfeito do círculo que, em relação com o centro onde a luz irradia, faz com que todas as qualidades apareçam simultaneamente. A eternidade manifestada nesse nível supremo é uma simultaneidade perfeita. Cessando o devir, as formas já não se sucedem umas às outras. Todas elas se manifestam numa só, a qual é a sua residência. O tempo tornou-se na simultaneidade do espaço.
  38. O repouso está nessa plenitude que é uma unidade viva. O Um primordial era uma unidade sem vida: o Ungrund não conhece a vida. A verdadeira alegria é a da vida perfeitamente medida.
  39. A Sabedoria personifica a alegria do repouso. Mas a beatitude é também a dum movimento perfeito (webende Lust).86 É a alegria sentida pelos anjos que ouvem o concerto divino. A música divina é o movimento perfeito. O corpo que manifesta a Sabedoria é o repouso das formas, mas é também esse movimento. É um corpo de luz. Ele é a vibração da luz. Ora, é graças ao movimento que a claridade do Ungrund, que não era nem a luz nem as trevas, se tornou luminosa.87
  40. O movimento do sétimo dia é o do desejo em perfeito repouso porque está eternamente satisfeito. Esse desejo é o desejo de amor. O outro desejo era apenas um movimento furioso, o da alma que não encontra repouso. Essa alma não se encontra a si mesma, porque a sua plenitude possível está no repouso. O Deus do sétimo dia é ele próprio o Deus que se encontrou. A Sabedoria personifica o Deus que se encontrou no termo das suas vias.88
  41. O repouso está na fixidez da matéria preciosa que é o fruto do ciclo primordial. O movimento é a sua eterna efusão. Essa matéria é a perfeição transformada numa substância. Ela é simultaneamente sólida e fluida. Essas duas propriedades estão reunidas no mar de cristal. Este símbolo, retirado do Apocalipse, está relacionado com a Sabedoria no nível terminal da natureza eterna. Ele representa a natureza perfeita que se transformou no corpo da Sabedoria, assim como a Sabedoria é, ela própria, o corpo de Deus.
  42. O cristal significa transparência perfeita. Essa transparência não é a claridade do Ungrund. Ela só pode ser atribuída a um corpo por onde atravessa a luz. Ela é sinónimo de pureza. Mas é também a comunicabilidade da luz. A Sabedoria é a pureza do corpo precioso no qual ela irradia. Ela é a sua virgindade. Por outro lado, ela está na luz que a penetra por todos os lados.
  43. A Sabedoria representa o Deus que se comunica. A sua virgindade é eminentemente fecunda. Ela é o dom de Deus. No termo da manifestação primordial, é o amor de Deus que vai irradiar na criação. Ela é a graça de Deus que habitará na criatura quando esta tiver adquirido o privilégio do segundo nascimento. Mas antes disso, ela terá sido a graça da qual este nascimento é o efeito.89
  44. O corpo que a Sabedoria divina ocupa, no fim da natureza eterna, é um segundo mysterium magnum.90 Ele contem, antecipadamente, todas as maravilhas que se realizarão nas almas singulares. Ele contem-as indistintamente, é por isso que este mysterium magnum é também um caos. Chamam-lhe mistério, é um paradoxo para um corpo manifestado na luz. Mas representa um mistério em relação aos seus destinos futuros, nos quais os seus frutos florescerão. Permanece um mistério em relação com uma outra manifestação que o explicará definitivamente. Essa manifestação última ocorrerá quando o tempo da criação for consumado.
  45. O mysterium magnum, representado neste nível, identifica-se com a Sabedoria, como aquele de que falamos anteriormente no ciclo da natureza eterna. No entanto, as obras nele implícitas não são mais verdades abstratas. São verdadeiras sementes que se vão comunicar.

Notas

  1. Viertzig Fragen von der Seelen, I, 50-55. [  ]
  2. Von sechs Mystischen Puncten, II, 6: a luz é a visão da vida. [  ]
  3. Viertzig Fragen von der Seelen, V, 8. [  ]
  4. Erste Schutz-Schrift wieder Balth. Tilken, 525. [  ]
  5. Vom dreyfachen Leben, VII, 44. [  ]
  6. Aurora, IX, 70-71. [  ]
  7. Ibid., XXV, 34. [  ]
  8. Mysterium Magnum, XIII, 17. [  ]
  9. De signatura rerum, VI, 5. [  ]
  10. Von der Gnaden-Wahl, III, 26. [  ]
  11. Mysterium Magnum, IV, 14; Von der Menschwerdung JEsu Christi, 2. Th., c. 5, 7. [  ]
  12. Von sechs Mystischen Puncten, I na totalidade. [  ]
  13. De signatura rerum, XIV, 10. [  ]
  14. Von der Gnaden-Wahl, III, 31-32. [  ]
  15. Erste Schutz-Schrift Balth. Titken, 311. [  ]
  16. Sobre o Verbo que fala e o Verbo proferido, ver Se signatura rerum, XIV, 62. [  ]
  17. Mysterium Magnum, XV, 16 e 25. [  ]
  18. Mysterium Magnum, III, 8; Theosophische Send-Briefe, XLVII, 11. O verbum fiat é a mãe do mundo tenebroso, ver Erste Schutz-Schrift Balth. Titken, 191. [  ]
  19. Von der Gnaden-Wahl, V, 15: a alma do mundo chamada spiritus mundi e que simboliza a nossa natureza, é o Verbo expresso, formado, natural. O verbum fiat é o demiurgo que o representa como natural, ver Theosophische Send-Briefe, XLVII, 10. O nosso mundo é esse Verbo natural expresso de novo pelo demiurgo, identifica-se a esse Verbo Palavra pronunciada. A Palavra que é expressa de novo. [  ]
  20. Mysterium Magnum, XXXVI, 46-48. [  ]
  21. Mysterium Magnum, V, 12. [  ]
  22. Sobre o ruído das trevas e a sonoridade da luz, ver Von sechs Theosophischen Puncten, P. 2, III, 7; Mysterium Magnum, V, 18-20. [  ]
  23. O quinto grau simboliza a luz ou o amor, ver Quaestiones theosophicae, II, 11. Sobre a harmonia perfeita entre os elementos e entre as qualidades na chama duma vela, ver Von der Gnaden-Wahl, II, 19. [  ]
  24. Mysterium Magnum, VI, 20. [  ]
  25. Aurora, XXIII, 38. [  ]
  26. O temperamento, ou o equilíbrio perfeito entre as qualidades, é sinónimo de repouso, ver Von Gôttlicher Beschaulichkeit, II, 2. É a luz que produz o temperamento, é a luz que realiza o milagre da unidade, ver Von sechs Theosophischen Puncten, P. 4, V, 3-4. [  ]
  27. Mysterium Magnum, IV, 13 e V, 5. [  ]
  28. De signatura rerum, XIV, 21. [  ]
  29. Von der Menschwerdung JEsu Christi, 2. Th., I, 8-9. [  ]
  30. Von der Gnaden-Wahl, VII, 44-48. [  ]
  31. Theosophische Send-Briefe, XLVII, 36; Clavis, XIV. [  ]
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