Teosofia Prática – Da revelação divina
- A revelação divina deve ser entendida da mesma maneira: todas as coisas têm o seu primeiro início no influxo da vontade divina;
- E como a vontade divina nada vê em nenhuma coisa, nem da Natureza nem da criatura, ela não contém nem dor, nem sofrimento, nem contrariedade;
o entendimento e o conhecimento fluem da pronunciação do Verbo. - E esta saída é o início da Vontade, quando o entendimento se diferenciou em formas;
assim essas formas tornaram-se desejosas em si mesmas, para terem uma oposição à sua semelhança; - E esse mesmo desejo tornou-se numa capacidade do egoísmo tendente para a vontade própria.
- E esta vontade própria é o fundo do seu egoísmo que é um fundo de trevas e de sensibilidade dolorosa;
- Tal é o fundo da natureza, de onde vem a multiplicidade das propriedades, onde uma vontade nasce de outra, em perpétua oposição, para escapar da dor.
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