Teosofia Prática – Das duas vontades
- Devemos entender, numa tal emanação dos poderes divinos até à Natureza e à criatura, dois tipos de vontades num ser:
Primeiro a vontade divina que só se introduz na sensibilidade e na operação para manifestar as forças, as cores e as virtudes. - Depois, a vontade inicial da Natureza que se introduz num estado de egoísmo e de propriedade;
daí nasce a dessemelhança das vontades, dentro de cada uma das quais se mostra um CONTRÁRIO. - A vontade interior deseja, como sendo um bem, o seu oposto, onde se desenvolve a vontade divina.
- Mas a mesma vontade natural criada também deseja o seu análogo pela sua própria capacidade;
ela torna-se assim MATERIAL e tenebrosa. - Assim, todos os seres deste mundo contêm, cada um, dois;
um eterno, divino e espiritual;
o outro inicial, natural, temporal e corruptível;
duas vontades residem no centro de toda vida, uma inicial, natural, a outra eterna e espiritual. - E esses dois seres estão compreendidos em dois PRINCÍPIOS, como o leitor poderá ver nas figuras anexas.
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