Teosofia Prática – Das duas vontades

  1. Devemos entender, numa tal emanação dos poderes divinos até à Natureza e à criatura, dois tipos de vontades num ser:
    Primeiro a vontade divina que só se introduz na sensibilidade e na operação para manifestar as forças, as cores e as virtudes.
  2. Depois, a vontade inicial da Natureza que se introduz num estado de egoísmo e de propriedade;
    daí nasce a dessemelhança das vontades, dentro de cada uma das quais se mostra um CONTRÁRIO.
  3. A vontade interior deseja, como sendo um bem, o seu oposto, onde se desenvolve a vontade divina.
  4. Mas a mesma vontade natural criada também deseja o seu análogo pela sua própria capacidade;
    ela torna-se assim MATERIAL e tenebrosa.
  5. Assim, todos os seres deste mundo contêm, cada um, dois;
    um eterno, divino e espiritual;
    o outro inicial, natural, temporal e corruptível;
    duas vontades residem no centro de toda vida, uma inicial, natural, a outra eterna e espiritual.
  6. E esses dois seres estão compreendidos em dois PRINCÍPIOS, como o leitor poderá ver nas figuras anexas.
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