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A mostrar mensagens de outubro, 2011

A Sabedoria e a sua Virtude - 34. Esquecer a sua Grandeza

A Grande Sabedoria derrama-se como um rio, Quem lhe diz para ir à direita ou à esquerda? Cada um depende d’Ela para viver, Ela não se afasta de ninguém. Ela realiza as suas obras, Mas não se apropria delas. Ela veste e alimenta todos os seres, Mas sem os subjugar, sendo humilde. Todos regressam ao seu regaço, Sem se subjugarem porque Ela é grande. É no esquecimento da sua grandeza, Que a sua grandeza se realiza. [ Anterior ] [ Índice ] [ Seguinte ] Início » Textos » A Sabedoria e a sua Virtude » 34. Esquecer a sua Grandeza

A Sabedoria e a sua Virtude - 33. Enfrentar a Morte sem Desfalecer

Quem conhece os outros é inteligente, Quem se conhece a si próprio é iluminado. Quem vence os outros é forte, Quem se vence a si próprio é poderoso. Quem se contenta é rico, Quem caminha com passo firme é mestre da vontade. Quem fica no seu lugar tem vida longa, Quem enfrenta a morte sem desfalecer terá longevidade. [ Anterior ] [ Índice ] [ Seguinte ] Início » Textos » A Sabedoria e a sua Virtude » 33. Enfrentar a Morte sem Desfalecer

A Sabedoria e a sua Virtude - 32. Saber parar

Eterna, sem nome, é a Sabedoria. Pequena na sua simplicidade primeira, Nada no mundo a ultrapassa. Se os duques e os príncipes lhe aderissem, Todos lhes prestariam homenagem. Do Céu e Terra em harmonia, Cairia um suave orvalho. O povo sem nenhum constrangimento, Por si próprio se organizaria. Desde que uma instituição surge, nascem os nomes, E desde quando os nomes nascem, É o momento de parar. Saber parar previne o perigo. A Sabedoria é para este mundo, O que são o rio e o mar para o regato e para o vale. [ Anterior ] [ Índice ] [ Seguinte ] Início » Textos » A Sabedoria e a sua Virtude » 32. Saber parar

A Sabedoria e a sua Virtude - 31. Evitar a Guerra

As armas são utensílios de desgraça, Ninguém gosta delas, E a pessoa da Sabedoria vira-lhes as costas. Para a pessoa de bem, a esquerda é o lugar de honra 1 , Mas na guerra, é a direita. Visto que as armas são instrumentos de desgraça, Não convém à pessoa de bem servir-se delas. Se a necessidade não lhas coloca na mão, É a quietude e a paz que deve prezar. Com a vitória, não se rejubila, Porque rejubilar-se com a vitória, É rejubilar com o massacre de pessoas, E quando se rejubila com o massacre de pessoas, Como se pode prosperar entre elas ? A esquerda é o lugar de honra nas horas fastas 1 , E a direita nas horas nefastas. Na guerra, o general adjunto do exército fica à esquerda, O general em chefe, à direita, Igualando assim a guerra com os funerais. Pela morte de um grande número de pessoas, É justo fazer luto, como é justo, Acompanhar a vitória com ritos fúnebres. Notas Costume próprio de Tch’ou, onde Lao Tsé habitava. [  ↑  ] ...

A Sabedoria e a sua Virtude - 30. Ser Resoluto

O governante que se mantém dentro da Sabedoria, Não procura primar pelas armas, Porque primar pelas armas apela à retaliação. Onde acampam os exércitos, crescem os espinhos. A penúria coroou sempre os combates. O bom defende-se com resolução, mas não mais; Não conquista nada pela força, É resoluto sem orgulho, Resoluto sem ostentação, Resoluto sem provocação, Resoluto por necessidade, Resoluto sem nenhum desejo de dominar. Quem é presunçoso caminha para o declínio, Porque vai contra a Sabedoria. Tudo o que vai contra a Sabedoria corre para a sua perda. [ Anterior ] [ Índice ] [ Seguinte ] Início » Textos » A Sabedoria e a sua Virtude » 30. Ser Resoluto

A Sabedoria e a sua Virtude - 29. Evitar a Extravagância

Quem se quer apoderar do mundo para se servir dele, Corre para o revés. O mundo é um vaso sagrado, Que não suporta que se apoderem ou se sirvam dele. Quem se serve dele, destrói-o, Quem se apodera dele, perde-o. Uns abrem a marcha e outros seguem-na, Uns têm a respiração ligeira e outros forte, Uns são vigorosos e outros são débeis, Uns ficam de pé e outros caem. O Sábio evita Todo o excesso, todo o extremo e toda a extravagância. [ Anterior ] [ Índice ] [ Seguinte ] Início » Textos » A Sabedoria e a sua Virtude » 29. Evitar a Extravagância