Anfiteatro da Sabedoria Eterna - Prólogo do Terceiro Grau
TERCEIRO GRAU PROLOGÉTICO
Versão antiga ou Vulgata | Passagens citadas da Sacro Santa Escritura | Nova tradução dos Provérbios a partir do hebreu, e da Sabedoria a partir do grego |
133. Eu referirei O Que É A Sabedoria, e de que maneira ela foi feita, e eu não vos esconderei os Sacramentos de Deus, mas eu levarei a minha investigação desde o começo do nascimento, e eu farei luz sobre a ciência dela, e não negligenciarei a verdade. | Sb 6, 24. | 133. Eu referirei O Que É A Sabedoria, e como ela nasceu, e não vos selarei os mistérios; mas eu levarei a minha investigação dentro da cogitação dela, desde a primeira origem, e eu proferirei abertamente, nem negarei a Verdade. |
134. (Porque) na Sabedoria está o Espírito da Inteligência, Santo, Único, Múltiplo, Subtil, Fluente, Móvel, Não conspurcado, Certo, Suave, amante do Bem, Agudo, a quem ninguém pode impedir de Bem fazer, | Sb 7, 22. | 134. Porque n'Ela está o Espírito Inteligente, Santo, Simples, Múltiplo, Subtil, Móvel, Ilustre, Impoluto, Perspicaz, Não lesivo, procurando o Bem, Agudo, Pronto, Benéfico, |
135. Humano, Benigno, Estável, Certo, Seguro, tendo todos os poderes, vendo tudo, e que guarda todos os Espíritos, Inteligível, Despojado e Subtil. | Sb 7, 23. | 135. Humano, Estável, Certo, Seguro, vendo tudo, e penetrando todos os Espíritos inteligentes, puros e subtilíssimos. |
136. Porque a Sabedoria é a mais móvel de todas as coisas móveis, porque ela chega a toda a parte devido à sua pureza. | Sb 7, 24. | 136. Não há nenhum movimento cuja agilidade ultrapasse a Sabedoria que, devido à sua pureza, reside e passa por todas as coisas. |
137. É um Vapor da virtude de Deus, e a Emanação da Claridade sincera do Omnipotente, e é por isso que não se encontra nenhuma mancha nela. | Sb 7, 25. | 137. Porque é um vapor da virtude de Deus, e o defluxo sincero da glória do Omnipotente, e por isso nada de poluído cai nela |
138. Visto que ela é a candura da Luz eterna, e o Espelho sem mancha da Majestade de Deus, e a imagem da sua Bondade. | Sb 7, 26. | 138 Porque ela é o esplendor da luz eterna, e o espelho da virtude de Deus, de modo algum aspergida por máculas, e imagem da sua Bondade. |
139. (Também) a Sabedoria (esta) é mais capciosa que o Sol, e acima de toda a disposição das estrelas; comparada com a Luz ela foi considerada superior. | Sb 7, 29. | 139. (Porque) Ela Própria é mais capciosa que o Sol, e colocado acima do lugar de todas as estrelas, e comparada com a luz ela é considerada superior. |
140. Porque a noite sucede-lhe; mas a malícia não vence a Sabedoria. | Sb 7, 30. | 140 Porque a noite segue-se a esta, mas a malícia não vence a Sabedoria. |
141. Ela atinge portanto fortemente de um fim a um outro fim, e dispõe todas as coisas suavemente. | Sb 8, 1. | 141. Ela estende-se assim fortemente de um extremo a outro extremo, e ela modela todas as coisas utilmente. |
142. (Porque) ela é bela, e a Sabedoria nunca murcha. | Sb 6, 13. | 142. Ela é muito bela, e a Sabedoria nunca murcha. |
143. Ela glorifica a sua generosidade, tendo intimidade com Deus, e o Senhor de todas as coisas ama-a. | Sb 8, 3. | 143. Ela ilustra a sua nobreza, porque ela vive unida com Deus, e o Senhor de todas as coisas ama-a. |
144. (Ela) preocupa aqueles que a desejam, afim de que ela se mostre primeiro a eles. | Sb 6, 14. | 144. Avisando, aos seus consagrados, ela oferece-se a conhecer. |
145. Porque os dignos dela, Ela própria gira, procurando-os, e nas suas vias mostra-se a eles com hilaridade, e em todas as coisas a Providência se oferece a eles. | Sb 6, 17. | 145. Porque os dignos dela, ela própria os procura girando, e nas vias, mostra-se benevolentemente a eles próprios, e em toda a cogitação que se oferece a eles. |
146. Eu amei-a, (esta Sabedoria) e eu procurei-a desde a minha juventude e eu procurei assegurar-me de que ela fosse minha Esposa, e eu tornei-me amador das suas formas. | Sb 8, 2. | 146. Eu amei-a e procurei-a desde a minha juventude, eu dediquei-me a associá-la a mim como esposa, e fui tomado de amor pela sua beleza. |
147. Eu aprendi-a sem ficção, e comunico-a sem inveja; e eu não escondo a sua honestidade. | Sb 7, 13. | 147. Eu apercebi-me dela sem fraude, comunico-a sem inveja, e não escondo as suas riquezas. |
por Ela própria, A Sabedoria: | ||
148. O Senhor possuiu-me no início das suas vias; antes de ele ter criado alguma coisa no princípio. | Pr 8, 22. | 148. Iahweh possuiu-me no princípio da sua via, de todo o tempo, antes das suas obras. |
149. Eu recebi a ordenação desde a eternidade, e desde o tempo mais recuado, antes da Terra existir. | Pr 8, 23. | 149. Desde os séculos eu fui principiada, no início, antes da Terra. |
150. Os Abismos ainda não existiam, e Eu já tinha sido concebida, e as fontes das Águas ainda não tinham irrompido. | Pr 8, 24. | 150. Quando os abismos ainda não existiam, eu fui formada, quando não existiam ainda as fontes abundantes em Águas. |
151. As montanhas ainda não tinham sido constituídas em massas gravitando, e antes das colinas, Eu era engendrada. | Pr 8, 25. | 151. Antes que as montanhas fossem fundadas; antes das colinas, eu fui formada. |
152. Ele ainda não tinha feito a Terra, e os rios, e os pólos da orbe da Terra. | Pr 8, 26. | 152. Ele ainda não tinha feito a Terra, e os grandes locais, e o cume da orbe da Terra. |
153. Quando ele preparava os Céus, eu estava presente; quando ele cercava os Abismos com uma lei certa e com um limite, | Pr 8, 27. | 153. Quando ele preparava os Céus, eu estava lá; quando ele descrevia um círculo sobre a superfície do Abismo, |
154. Quando ele firmava os espaços aéreos, em cima, e ele equilibrava as fontes das Águas, | Pr 8, 28. | 154. Quando ele firmava os céus do alto, quando ele fortificava as fontes do Abismo, |
155. Quando ele traçava ao mar os seus limites, e punha uma lei às Águas, afim de que elas não passem os seus limites; quando ele suspendia os fundamentos da Terra: | Pr 8, 29. | 155. Quando ele punha ao mar os seus estatutos, e às Águas, afim de que elas não passassem os seus limites; quando ele descrevia os fundamentos da Terra: |
156. Eu estava com Ele, compondo todas as coisas; e deleitava-me cada dia, jogando todo o tempo à sua frente. | Pr 8, 30. | 156. Eu estava ao pé dele como um discípulo, e eu estava em alegria quotidiana, e eu jogo na frente dele todo o tempo: |
157. Jogando na orbe das Terras, e as minhas delícias de estar com os filhos dos seres humanos. | Pr 8, 31. | 157. Eu jogo na orbe da Terra, e os meus deleites com os filhos dos seres humanos. |
158. Eu (המכה Hhochmah) a Sabedoria, eu habito no Conselho, e eu estou presente entre as cogitações eruditas. | Pr 8, 12. | 158. Eu (המכה Chochmah) a Sabedoria, eu habito na astúcia, e eu encontro-me na ciência das cogitações. |
159. O Temor do Senhor odeia o mal, a arrogância e a soberba; eu detesto, quer a via depravada, quer a boca bilíngue. | Pr 8, 13. | 159. O Temor de Iahweh é ter ódio ao mal, à soberba e à arrogância, e eu odeio a via má, e a boca que diz perversidades. |
160. Eu, aqueles que me amam, eu amo-os, e aqueles que desde a manhã velam por Mim, encontram-Me. | Pr 8, 17. | 160. Aqueles que me amam, eu amo-os, e que procuram, encontram-me. |
161. Eu caminho nas vias da Justiça, e no meio dos caminhos do julgamento. | Pr 8, 20. | 161. Eu avanço entre os caminhos da Justiça, no meio dos caminhos do julgamento. |
de novo, o Sábio: | ||
162. O Senhor fundou a Terra pela Sabedoria, e estabilizou os Céus pela Prudência. | Pr 3, 19. | 162. Iahweh fundou a Terra na Sabedoria, estabilizou os Céus na Inteligência. |
163. Pela sua Sabedoria jorraram os Abismos, e as nuvens condensaram-se em orvalho. | Pr 3, 20. | 163. Na sua Sabedoria os abismos jorraram por si próprios, e os Céus destilam o orvalho. |
164. Quem subiu ao Céu e desceu? Quem conteve o Espírito nas suas mãos? Quem reteve as Águas como numa roupa? Quem suscitou todos os limites da Terra? Qual Nome é o Seu, e qual é o Nome do Seu Filho, sabes? | Pr 30, 4. | 164. Quem subiu ao Céu e desceu? Quem reuniu os ventos com os seus punhos? Quem congregou as Águas nas suas roupas? Quem estabilizou todos os limites da Terra? Qual nome é o seu, e qual é o Nome do Seu Filho, sabes? |
165. (Por conseguinte) meu filho, come o Mel porque ele é bom, e o favo de mel, muito doce para a tua garganta. | Pr 24, 13. | 165. Come, meu filho, o mel porque é bom, e o favo de mel que é doce ao teu paladar. |
166. Como na tua alma está a Doutrina da Sabedoria, a qual quando tu a tiveres encontrado, tu terás de novo a esperança, e a tua esperança não perecerá. | Pr 24, 14. | 166. Como suave será à tua alma o conhecimento da Sabedoria, se tu a encontrares; e ela será a tua recompensa, e a tua espera não se perderá. |
[ Anterior ] | [ Índice ] | [ Seguinte ] |
Início » Textos » Anfiteatro » Prólogo do Terceiro Grau