Anfiteatro da Sabedoria Eterna - Prólogo do Segundo Grau


PRÓLOGO II.

SEGUNDO GRAU PROLOGÉTICO

Versão antiga ou Vulgata Passagens citadas da Sacro Santa Escritura Nova tradução dos Provérbios a partir do hebreu, e da Sabedoria a partir do grego
82. Escutem, filhos, a Disciplina do pai, e estejam atentos afim que vocês saibam a Prudência. Pr 4, 1. 82. Escutem, filhos, a Disciplina do Pai, e estejam atentos afim de conhecerem a Inteligência.
83. Eu vos concederei um Dom excelente; não abandonem a minha Lei. Pr 4, 2. 83. Porque eu vos dou uma Doutrina excelente, não abandonem a minha Lei.
84. Não rejeites, meu filho, a Disciplina Do Senhor, e não percas a coragem quando receberes dele a correção. Pr 3, 11. 84. Não rejeites, meu Filho, a Correção de Iahweh, e não fiques aborrecido por causa da sua increpação:
85. Porque aquele a quem o Senhor ama, corrige-o e compraz-se nele como um pai no seu filho. Pr 3, 12. 85. Porque aquele a quem Iahweh ama, recebe dele a imprecação, e tal como um pai a dá ao seu filho que ama extremamente.
86. Mantém a Disciplina; não a abandones; guarda-a, porque ela é a tua via. Pr 4, 13. 86. Apreende a correção; não a abandones; guarda-a porque ela é a tua vida.
87. Compra a Verdade e não vendas a Sabedoria, nem a Doutrina, nem a Inteligência. Pr 23, 23. 87. Compra a Verdade e não a vendas; compra a Sabedoria e a Erudição e a Inteligência.
88. Semeia (também) a tua semente de manhã, e que a tua mão não cesse à noite. Ecl 11, 6. 88. Semeia o teu grão desde a manhã, e que há noite tu não dês repouso à tua mão.
89. (Porque) suave é a Luz e o olho fica deleitado a ver o Sol. Ecl 11, 7. 89 Suave verdadeiramente é a Luz; feliz é o olho ao contemplar o Sol.
90. Vai à formiga, ó preguiçoso, e considera as suas vias, e aprende a Sabedoria. Pr 6, 6. 90. Vai à formiga, preguiçoso; observa as suas vias e sê sábio:
91. Ela que, apesar dela não ter nem chefe, nem preceptor, nem príncipe, Pr 6, 7. 91. A qual, apesar de não ter nem chefe, nem prefeito, nem senhor.
92. Prepara no verão o seu alimento e junta durante a colheita aquilo que come. Pr 6, 8. 92. No entanto, ela prepara no verão o seu alimento e junta durante a colheita os seus alimentos.
93. Até quando dormirás tu, preguiçoso; quando te erguerás tu do teu sono? Pr 6, 9. 93. Até quando dormirás tu, preguiçoso? Quando surgirás tu do teu sono.
94. Tu dormirás um pouco; tu dormitarás um pouco; tu juntarás um pouco as tuas mãos para dormir. Pr 6, 10. 94. Tomando um pouco de sono, um pouco de repouso, um pouco de complicação das mãos, afim de dormir:
95. E a tua indigência virá como um viajante e a tua pobreza como um homem armado. Se verdadeiramente tu não és preguiçoso a tua colheita virá como uma fonte e a indigência fugirá para longe de ti. Pr 6, 11. 95 E a tua indigência virá como um viajante, e a tua pobreza como um homem armado com um escudo. (O restante falta no texto grego).
96. Aquele que junta durante a colheita é um Filho sábio; mas aquele que repousa durante o Verão, é uma criança de confusão. Pr 10, 5. 96. Aquele que junta no verão é um filho inteligente; mas aquele que dorme durante a colheita é uma criança que atua com confusão.
Em seguida
97. A mulher insensata e gritadeira e cheia de seduções e que não sabe nada de nada, Pr 9, 13. 97. A mulher insensata, que cria tumulto é simples e não sabe nada de nada.
98. Sentou-se à porta da sua casa, num banco, num local elevado da cidade. Pr 9, 14. 98. E sentou-se na soleira da sua casa num banco, nos locais elevados da cidade.
99. Afim de que ela chamasse aqueles que passam no caminho e prosseguem o itinerário deles. Pr 9, 15. 99. Afim de que ela chame aqueles que passam no caminho, e que se dirigem nas veredas deles, dizendo:
100. Quem é criança volta-se para mim; e ela falou aos perversos. Pr 9, 16. 100. Quem é simples volta-se aqui; e ela disse a quem tem falta de coração:
101. As água furtivas são mais doces, e o pão escondido é suave. Pr 9, 17. 101. As águas roubadas são doces, e o pão escondido é suave.
102. E ele ignorou que os gigantes estão lá e que os seus convidados estão nas profundezas do inferno.
Porque quem se aproxima dela desce aos infernos, e quem se afasta dela é salvo.
Pr 9, 18. 102. E ele não sabe, o simples, que os mortos estão lá, e que os convidados por ela estão nas profundezas do inferno.
103. (Ó) meu filho, guarda os meus discursos e esconde em ti os meus preceitos.
Meu filho, honra o Senhor e tu terás a autoridade e a força, porque em seguida tu não temerás nada.
Pr 7, 1. 103. Ó meu filho, guarda os meus discursos e esconde perto de ti os meus preceitos.
104. Conserva os meus Mandamentos e tu viverás; e a minha Lei como a pupila do teu olho. Pr 7, 2. 104. Guarda os meus Preceitos e tu viverás, e a minha Lei como a pupila dos teus olhos.
105. Liga-a aos teus dedos; escreve-a nas tábuas do teu coração. Pr 7, 3. 105 Ata-a aos teus dedos; escreve-a na tábua do teu coração.
106. Diz à Sabedoria; tu és minha irmã; e chama à Prudência tua amiga. Pr 7, 4. 106. Diz à Sabedoria: Tu és minha irmã; e chama à Inteligência, tua aliada;
107. Afim de que ela te guarde da mulher estrangeira e da mulher indigna que torna as sua palavras suaves. Pr 7, 5. 107. Afim de que ela te guarde da mulher indigna, da estrangeira que suaviza as suas conversas.
108. Que o teu espírito não seja arrastado pelas vias dela, e que tu não te percas nos seus caminhos. Pr 7, 25. 108. Não voltes o teu coração para as suas vias, e que tu não erres nos seus caminhos.
109. Porque ela abateu vários, feridos, e os mais fortes foram mortos por ela. Pr 7, 26. 109. Porque ela fez cair vários, feridos, e todos os forte, foram mortos por ela.
110. Vias do inferno, a sua casa, penetrando nas partes interiores da morte. Pr 7, 27. 110. Vias do inferno, a sua casa, descendo ao leito da morte.
111. Se a Sabedoria penetra o teu coração e a Ciência agrada à tua alma. Pr 2, 10. 111. Quando a Sabedoria tiver penetrado no teu coração e a cognição for suave para a tua alma,
112. O Conselho te guardará, e a Prudência te servirá, Pr 2, 11. 112. A cognição te guardará e a Inteligência te conservará,
113. Afim de que tu seja liberto da via má, e da pessoa que diz coisas perversas: Pr 2, 12. 113. Afim de que ela te liberte da via má e da pessoa que diz coisas perversas:
114. Que deixam o caminho reto e caminham pelas vias tenebrosas. Pr 2, 13. 114. Que abandonam as veredas retas, e caminham pelas vias tenebrosas.
115. Que rejubilam quando fazem mal e exultam nas coisas péssimas: Pr 2, 14. 115. Que rejubilam de fazer o mal, exultam nas perversidades do mal.
116. Cujas vias são perversas, e as suas diligências infames. Pr 2, 15. 116. Cujos caminhos são perversos, e que são perversos nas suas vias.
117. Afim de que tu sejas arrancado à mulher indigna e à estrangeira que suaviza as suas conversas. Pr 2, 16. 117. Afim de que ela te arranque, digo, à mulher estrangeira, à indigna que suaviza as suas conversas.
118. E abandona o guia da sua puberdade e esqueceu o seu pacto com Deus. Pr 2, 17. 118. Que deserta o guia da sua adolescência e esqueceu o seu pacto com Deus.
119. Porque a sua casa está inclinada para a morte, e os seus caminhos para os infernos. Pr 2, 18. 119. Porque ela inclinou a sua casa para a morte, e que os seus caminhos conduzem aos mortos.
120. Todos aqueles que vão a ela não regressarão, nem reentrarão nos caminhos da vida. Pr 2, 19. 120. Todos aqueles que vão até ela, não regressarão nem tomarão os caminhos da vida.
121. Afim de que tu caminhes na boa via e que tu guardes os caminhos dos justos. Pr 2, 20. 121. Afim de que tu caminhes, digo eu, pela via dos bons, e que tu guardes as veredas dos justos.
122. Porque és tu seduzido, meu filho, por uma indigna, e ficas tu no seio de uma outra? Pr 5, 20. 122. Porque te deleitas tu, meu filho, com uma outra, e abraças tu o seio de uma estrangeira,
123. O Senhor observa atentamente as vias do homem (homo) e considera todas as suas diligências. Pr 5, 21. 123. Quando perante os olhos de Iahweh são as vias do homem (vir) e que ele pondera todos os seus caminhos?
124. As suas iniquidades o agarrarão, ao ímpio; ele é constrangido pelos laços dos seus pecados. Pr 5, 22. 124. As suas iniquidades o agarrarão, ao ímpio, e ele será retido pelos laços do seu pecado.
125. Ele morrerá porque ele não teve a Disciplina, e na multidão da sua loucura, ele será enganado. Pr 5, 23. 125. Ele morrerá, porque ele não escutou a erudição, e por causa da multidão da sua loucura, ele errará.
126. Aplica-te (assim), em tudo, na guarda do teu Coração, porque dele procede a vida. Pr 4, 23. 126. Aplica-te (portanto), entre todas as coisas, à guarda do teu Coração, porque dele se elevam as vidas.
127. Afasta de ti a Boca depravada e longe de ti estejam os lábios que detratam. Pr 4, 24. 127. Afasta de ti a perversidade da Boca, e afasta de ti a depravação dos lábios.
128. Que os teus Olhos vejam direito, e que as tuas pálpebras precedam os teus passos. Pr 4, 25. 128. Que os teus Olhos olhem na retidão, e que as tuas pálpebras dirijam a tua via à tua frente.
129. Dirige o caminho para os teus Pés, e todas as tuas vias serão estáveis. Pr 4, 26. 129. Pondera o caminho dos teus Pés e todas as tuas vias serão dirigidas.
130. Não te inclines à direita nem à esquerda; afasta o teu pé do mal. Pr 4, 27. 130. Não te inclines à direita nem à esquerda; desvia o teu pé do mal.
131. Porque se tu te tornares sábio, tu o serás para ti próprio; mas se tu fores zombador, só tu carregarás o mal. Pr 9, 12. 131. Se tu te tornares sábio, tu serás sábio para ti próprio; mas se tu és zombador, tu carregarás sozinho o castigo.
SUMÁRIO.
132. Quem renuncia à Sabedoria e à Disciplina é infeliz, e a esperança deles é vazia, e os seus trabalhos sem fruto, e as suas obras inúteis. Sb 3, 11. 132. Porque quem não dá valor à Sabedoria e à Disciplina é miserável; a esperança de tais gentes é vã, e os seus trabalhos infrutíferos, e as suas obras inúteis.


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