Teosofia Prática – Da imagem de Cristo
- O semelhante ama o semelhante, dizem;
e como isto é natural, não devemos nos surpreender que Cristo ame aqueles que são como ele. - Como ele já não encontra em nós o seu rosto, já que todos nos tornamos filhos da Cólera, e como nos falta a Justiça, que só ela tem valor diante de Deus, Ele envia-nos o seu Espírito Santo para despertar a noiva.
- E Ele envia para fora o seu anjo para buscar as almas virgens;
Ele tira a Sua luz aos Seus filhos e convida para a festa os cegos, os aleijados e os enfermos. - Ele abraça e beija todos os seus convidados igualmente;
mas ninguém se confia aos Seus braços, ninguém O conduz à câmara nupcial oculta, que não tenha passado pelo exame nos desertos da carne e triunfado sobre o Tentador. - Isto foi o que os meus companheiros não quiseram acreditar;
ele abrasaram-se de furor e quiseram violar a querida SOFIA;
mas eles deram um passo em falso terrível e perderam a sua coroa angélica. - Por isso, leitor, tu podes considerar inútil qualquer outro preceito que não seja manteres-te humilde e preservares-te da tua própria exaltação.
- Certamente, não é pouco tornar-se anjo ou filho de Deus, de Diabo que era, sentar-se com Cristo à direita de Sua Majestade e ser juiz sobre os seus inimigos.
- Para isso temos que ser a imagem exata de Jesus na vida, na aflição, na perseguição, na pobreza, nas dores, no inferno e na morte, é o que a carne delicada e o sangue acham muito difícil, e eles preferem uma alegria curta e passageira à beatitude eterna.
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