Teosofia Prática – Da oposição

  1. Deixo a minha luz brilhar para o leitor e comunico-lhe a minha experiência;
    mas recomendo-lhe que cultive a oração e peça seriamente a Deus o seu Espírito Santo;
    sem esta iluminação, eu ficaria selado e incompreensível para ele.
  2. Porque a Sagrada Escritura emprega algumas expressões obscuras, que precisam de um bom esclarecimento, pois a razão não esclarecida concebe-as contra a corrente e a seu favor,
  3. Ao FILOSOFAR sobre o bom Deus, dizendo que ele é o causador da maldade, o promotor da queda de Lúcifer e de Adão, predestinando, um à bem-aventurança, e o outro à condenação.
  4. Ela faz assim do bom Deus um simples diabo, como dizem os seus escritos e essas conclusões cegas;
    enquanto DEUS é amor, e em toda a eternidade só pode querer o amor.
  5. No entanto, nada pode existir sem o seu contrário;
    se não houvesse oposição na vida, não haveria nela nem sensibilidade, nem vontade, nem entendimento, nem serviço.
  6. Pois uma coisa única é apenas uma coisa;
    e embora ela seja boa em si mesma, ela não conhece nem o bem nem o mal, porque ela não tem nada nela que a torne sensível.
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