Teosofia Prática – Do corpo novo
- O corpo novo é tão diferente do antigo quanto o sol brilhante é da terra escura;
e embora ele se mantenha no corpo antigo, é inconcebível para ele, embora às vezes seja sensível. - Só pode ser devidamente representado por imagens de sóis ou de estrelas;
e é tão impossível olhar para ele quanto os nossos olhos físicos não conseguem fixar o sol do meio-dia. - E se o opusermos à aparição de Cristo depois da ressurreição, era preciso notar que ele ainda não tinha sido transfigurado.
- A história de Paulo em Damasco mostra-nos como ele foi cego pelo brilho do corpo de Cristo.
Isto, para silenciar a minha própria experiência. - Assim como a luz do sol se comporta para com as estrelas, assim fazem os nossos corpos novos para com o de Cristo: Ele é o sol, nós somos as suas estrelas, uma mesma carne, um mesmo ser;
quanto mais nós imitamos os seus sofrimentos e a sua vida, mais somos brilhantes e luminosos. - Só posso comparar as forças deste corpo com as cores das joias mais brilhantes: diamantes, rubis, jacintos, jaspers, etc.,
- As quais, pelo cruzamento das suas luzes multicoloridas, oferecem um espetáculo magnífico, que deslumbra os próprios anjos e que a linguagem não consegue expressar: porque só temos analogias terrestres que são apenas uma sombra das realidades celestes.
- Ah! como os seres humanos são loucos ao desprezarem essa magnificência eterna em troca de um punhado de prazeres carnais fugazes.
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