Anfiteatro da Sabedoria Eterna - 3 de Novembro
Versão antiga ou Vulgata | Passagens citadas da Sacro Santa Escritura | Nova tradução dos Provérbios a partir do hebreu, e da Sabedoria a partir do grego |
307. → Eu portanto propus-me → associar-me a Essa Sabedoria para viver comigo, → sabendo que ela → me comunicará bens e será a alocução dos meus aborrecimentos. | Sb 8, 9. | 307. Eu portanto decretei de a juntar a mim como companheira habitual da minha vida, sabendo certamente que ela será para mim a providenciadora dos bens e a consoladora das penas e dos tormentos. |
- Eu propus-me, etc. - Eu propus-me este Divino e soberano bem.
Tu propuseste-mo também a mim próprio, ó Hhochmahel; eu peço-te que tu o mantenhas firme e fixo em mim. Amém. - Associar-me para viver, etc. - Como irmã e amiga (versículo 106).
Eu devo assumi-la como Esposa (versículo 146).
Eu devo associar-me a ela afim de que venha a mim o seu Espírito familiar (versículo 223).
No jardim da minha alma. - Sabendo - Sabendo certamente, e não opinando.
Porque o estudioso da Sabedoria não cai na Desconfiança da Sabedoria que o deve assistir; porque será frustrado sem obter o bem prometido (versículos 1 e 216). - Me comunicará bens, etc. - Sabendo que a Sabedoria é a assistente do trono de Deus (versículo 255), que ela já foi feita minha Amiga, que ela me será dada (por Deus amigo) nas meditações e nos solilóquios (versículos 28, 158, 162, 170, 336, etc.) que devem ser sabiamente e frutuosamente instituídos pelos trabalhos da Sabedoria; que ela é a conselheira sapientíssima e fiel consoladora ao mesmo tempo, dos meus cuidados e das minhas inquietações.
Porque ela é o repouso no trabalho, a frescura na secura, a consolação nas lágrimas, como canta com razão a Igreja.
Sabendo que nas dúvidas, ela dar-se-á em conselho, e nos cuidados e nas inquietações, em grande consolação.
Só os fieis e os peritos compreenderão isto, nos quais os sentidos e as afeições assim como a razão puramente humana estando adormecidos, a Luz da Alma Divinamente iluminada cai sobre o Intelecto movendo a livre vontade de crer, o que é a Via Nobilíssima do Conhecimento.
O que, na Oração por Archias, M. Tullius Cicero escreveu com perfeição nas cartas, pode e deve com muito mais razão ser transferido para o estudo da Sabedoria verdadeira: Esses estudos, diz ele, alimentam a adolescência, divertem a velhice, ornamentam as coisas favoráveis, dão consolação e refúgio nas coisas adversas; eles deleitam-nos em nossa casa, não nos impedem no exterior; eles protegem-nos em viagem, no campo. E se nós não podemos chegar a eles ou se os nossos sentidos não os conseguem saborear, pelo menos nós devemos admirá-los, da mesma forma que nós os vemos nos outros.
É isto mesmo. Muito feliz portanto, aquele que habita com a Sabedoria e Ela com ele.
[ Anterior ] | [ Índice ] | [ Seguinte ] |
Início » Textos » Anfiteatro » Sexto grau » 3 de Novembro