Anfiteatro da Sabedoria Eterna - 24 de Agosto
Versão antiga ou Vulgata | Passagens citadas da Sacro Santa Escritura | Nova tradução dos Provérbios a partir do hebreu, e da Sabedoria a partir do grego |
236. → Entrando (assim) na minha casa, eu dormirei com Ela. A sua conversação não tem amargor e a sua intimidade nenhum aborrecimento, mas → alegria e prazer (versículo 18). → Eu rondava, procurando-a afim de me assegurar de que ela era minha. | Sb 8, 16. | 236. Entrado na minha casa eu dormirei com Ela e a sua frequentação não tem nenhuma acerbidade e a sua intimidade nenhum aborrecimento, mas alegria e prazer (versículo 18). Eu procurava-a rondando afim de a atrair para mim. |
- Entrado na minha casa - Como Daniel entrou na sua casa (Dn 2, 17 e Dn 6, 10).
É preciso notar que: Todas as assistências da Sabedoria são ou públicas ou privadas; tratava-se antigamente das públicas; agora das privadas; ao indicar a deleitação privada que elege domicílio com a Sabedoria exercendo Teo-Soficamente as suas meditações e solilóquios na casa do Oratório, quer externa ou visível, (que é o Santuário Monástico, chamado assim por causa da Mónada ou Unidade), quer interna e invisível que é a do coração penitencialmente purificado e da alma Divinamente iluminada, versículo 223.
Entrando também na casa do Laboratório Físico-Químico.
Nós somos avisados aqui como é que a nossa Alma, longe do contágio secreto das coisas terrestres, adere profundamente a Deus pelas contemplações secretas; de tal forma que no próprio interior do seu leito, desfrutando Cristiano-Cabalisticamente, Divino-Magicamente e Físico-Quimicamente das delícias supracelestes Macro e Micro-Cósmicas, ela pode clamar (em ovação) de boca e de coração com Isaías 24, 16: O meu segredo é meu, o meu segredo é meu. - Alegria e prazer - A alegria interna, a alegria arcana, a alegria conhecida apenas por aqueles que ela atinge, e que, por fim, não se desfaz não se apaga com as alegrias do Mundo, mas se acumula na alegria eterna.
- Eu rondava, procurando-a, etc. - Onde?
Na Lei do Senhor, no Livro da Natureza e em Mim próprio.
E como é que eu a peço?
Amando-a, versículos 18, 142 e 146.
Temendo Deus, versículo 216.
Velando às suas portas e observando às portas da sua cidade, versículo 48.
Tendo fé nela, versículo 216, desejando-a ardentemente, versículo 260, velando por ela desde a Luz, versículo 229.
Escolhendo-a, invocando-a, versículos 223 e 251.
Propondo-me tê-la por luz, versículo 226, e de atraí-la para mim na vida comum, versículo 307.
Da mesma forma, da mesma forma para Nós que realizamos isto tudo segundo as Leis e a Doutrina deste Anfiteatro, a Sabedoria verdadeira mostrar-se-á também.
Procuremo-la então agora Teosoficamente; ela preocupará aqueles que a desejam, versículo 144.
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