Anfiteatro da Sabedoria Eterna - Apêndice Chave e Explicação de Cada Figura



CHAVE E EXPLICAÇÃO DE CADA FIGURA


A CORUJA-DAS-TORRES

Para que servem archotes e tochas e lunetas
Para quem fecha os olhos afim de não ver?

A coruja-das-torres que figura também à cabeça do Caos hileálico, de Khunrath, simboliza o mundo das trevas, de onde o espírito deve sair para desenvolver gradualmente o seu reino, e, mais particularmente, a pessoa indiferente, de má vontade, que fecha os olhos para não ver e a quem só o tempo, com as provas que proporciona, poderá abrir os olhos.

Obras de L.Cl. de Saint-Martin: Correspondência com Kirchberger.



PRÓLOGO

Este Prólogo é uma introdução à figura primeira do Anfiteatro, como provam os textos que contém, as instruções sobre as quais o desenho foi feito (ver p. 185-186 da edição de 1653). Estes conselhos são os seguintes:

Que a pessoa purificada se esforce em direção ao conhecimento da unidade, deixando de lado todos os mitos, todas as causas segundas, ou pelo menos não se detenha nelas mais do que se fossem degraus da escala mística que leva ao Anfiteatro da Sabedoria eterna consagrado a Deus-um, Ain-Soph, princípio de todas as coisas. Que escape portanto às seitas, às ideias estreitas, aos sistemas sofísticos onde a alma agoniza, por falta de luz; que se torne, em celebrando as obras de Deus, digno de que Deus lhe consagre o seu filho bem amado.

Obras de L.Cl. de Saint-Martin: Dos erros e da verdade.


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