Anfiteatro da Sabedoria Eterna - 11 de Outubro


Versão antiga ou Vulgata Passagens citadas da Sacro Santa Escritura Nova tradução dos Provérbios a partir do hebreu, e da Sabedoria a partir do grego
284. → Na face do prudente brilha a Sabedoria; os olhos dos loucos estão nos confins da Terra. Pr 17, 24. 284. No olhar do inteligente aparece a Sabedoria; e os olhos do louco estão na extremidade da Terra.


  • Na face do prudente, etc. - Quer dizer: o rosto do Sábio é modesto e os olhos inconstantes dos loucos circunvagam e são índices de ligeireza; porque o rosto é o espelho da alma.

    Tal como nas águas resplandece o rosto daqueles que lá se observam, assim os corações dos seres humanos são manifestos aos prudentes. Pr 27, 19.

    E conhece com cuidado o estado das teus ovelhas, e considera os teus rebanhos, Pr 27, 23.

    A Sabedoria do ser humano brilha no seu rosto, e o Potentíssimo muda de face, Eclo 8, 1.

    Portanto explora Metoposcopicamente, Fisigomonicamente, Quiromanticamente os seres humanos, os discípulos, como anteriormente Pitágoras.

    Assim como todas as coisas criadas foram pintadas e ornadas pela Natureza com certos sinais e notas e são assim os divinos portadores da insigne Natureza, numa certa proporção figura e medida, é por isso que se pode pronunciar um julgamento sobre espírito interno e latente e sobre as propriedades ocultas das coisas; do mesmo modo esta propriedade oculta das coisas e este espírito latente manifestam-se eles próprios por alguns sinais certos e por marcas externas, e de acordo com a sua natureza e o seu caráter imprimem uma assinatura, figura, proporção e índice, tal como os Sábios podem reconhecer; estas Assinaturas são o começo e como que o alfabeto e o primeiro elemento da Magia Natural.

    Assim principalmente estes sinais devem ser conhecidos no rosto e nos hábitos do ser humano.

    Porque a assinatura de toda a natureza se encontra no Micro-Cosmo.

    Estes caracteres e notas hieroglíficas da Natureza possuem um sentido e uma explicação pela qual elas podem ser judiciosamente compreendidas pelos Sábios e peritos nesta escrita e literatura natural.

    Porque a Natureza nunca mente nem dá um falso testemunho dela própria; ela não desilude os seus investigadores; por forma que eles aprendem perfeitamente a compreender esta escrita.

    O Céu tem os seus sinais; o Fogo, o Ar, a Água, a Terra, os Vegetais, os Animais, os Minerais, os Metais têm as suas assinaturas; os Anjos têm as suas marcas; todos os Profetas, todos os Apóstolos, todos os Santos; mesmo o Salvador ele próprio tem o sinal do Filho do Homem, a figura da Cruz.

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