Anfiteatro da Sabedoria Eterna - 23 de Junho


Versão antiga ou Vulgata Passagens citadas da Sacro Santa Escritura Nova tradução dos Provérbios a partir do hebreu, e da Sabedoria a partir do grego
174. → O Nome do Senhor é uma torre muito forte; o justo recorre a ele, e é exaltado. Pr 18, 10. 174. Como uma forte torre é o Nome de Iahweh; o justo recorrerá a ele e será exaltado.


  • O Nome do Senhor é uma torre muito forte - Salmo 91, 14 (vulg. 90). Eu protegê-lo-ei. Porquê? Porque ele conheceu o meu Nome.

    O Nome de Deus é a Omnipotência, a Sabedoria e a Misericórdia de Deus.

    Quem se confia a si próprio a este grande e mirifico nome, e depende apenas dele, está verdadeiramente fechado nesta cidadela poderosa.

    Este nome de Deus encerra todas as virtudes e todos os poderes.

    Quem portanto se confia ao Nome de Iahweh e de Jesus fica rodeado de todas as virtudes e poderes.

    Por esta cidadela divina e salutar, pelas suas fortalezas Angélicas, toda a pessoa que milita contra os piedosos, se dissipa e se reduz a uma sombra; e as torres e os reinos mais poderosos são quebrados e devastados quando se separam dele.

    O Rei David na sua fuga não estava protegido por nenhum socorro visível, e não estava munido de nenhum baluarte, nem de nenhuma cidadela externa; contudo sob a égide, a proteção e a sombra do Altíssimo, ele estava muito mais protegido do que se ele tivesse ocupado a cidade mais bem fortificada.

    Aprende portanto a invocar o Nome de Deus com Set (Gn 4, 26); com Abrão (Gn 12, 8; 13, 4 e (Abraão) 21, 33); com Moisés (Ex 34, 5); com Aarão e os seus filhos (Nm 6, 27); com o povo Israelita (Dt 26, 2; 28, 10 e 32, 3); com David e todo Israel (1Cr 13, 6 e 16, 2 e 8, e Sl 115, 4); com Salomão (3Rs 8, 23 e 43; 2Rs 12, 20); com Elias (1Rs 18, 24); com Eliseu (2Rs 2, 11); com o Rei Asa (2Cr 14, 11); com o juiz Josafá (2Cr 20, 6 e 9); com Jesus, filho de Sirac (Eclo 51, 14); com Jeremias (Lm 3, 55); com Azaria no meio da chama (Dn 3, 26); com os três jovens, Sidrac, Misac e Abdénago, na fornalha ardente (Dn 3, 28); com os Sacerdotes (1Mc 7, 37); com os discípulos de Cristo e todos os santos e as pessoas devotas; pela Oração dominical (Mt 6, 9; Jo 14, 13 e 15, 16 e 16, 23).

    Ó Senhor Deus, quanto Admirável é o teu Nome na Terra Universal (Sl 8, 1; 8, 9).

    Eu cantarei o nome do Senhor Altíssimo (Sl 7, 17).

    Eu me congratularei e eu me exaltarei em ti, eu cantarei o teu nome, ó Altíssimo (Sl 9, 3).

    Iahweh é o seu nome (Jt 9, 10 e 16, 3).

    Iahweh Sabaoth, Senhor dos Exércitos é o meu nome (Is 51, 15).

    Quem invocar o nome do Senhor (manifestado aos seres humanos na Sabedoria Eterna incarnada, Jesus Cristo, Jo 17, 6) será salvo, (Jl 2, 32; At 2, 21; Rm 10, 13).

    Aqui se relaciona a Doutrina dos Cabalistas sobre os nomes de Deus e as Dez Sephiroth (versículo 137) ou Emanações, ou Numerações (como eles lhes chamam) de Deus, pelas quais todo o Elohim Tri-um se avança na universalidade das coisas, rodeado por elas como de ornamentos e de vestuários dignos de uma tal majestade; e cada vez que uma Alma dos bem-aventurados toca Teo-Soficamente na franja destes vestuários, Deus responde: alguém me tocou, porque eu próprio senti uma virtude sair de mim (versículos 222 e 252).

    Nós representamos isto no primeira figura deste Anfiteatro, e, com a permissão de Deus, tratamos longamente sobre ela, e a propósito nesta explicação.

    Alguns perguntarão porque é que eu introduzi neste Anfiteatro Estas Palavras Hebraicas? Ora se eles conhecessem realmente a força secreta deste Decreto dos Sacerdotes de Zoroastro (o Príncipe das coisas sagradas): «Vocês não mudarão nada nos nomes sagrados bárbaros (quer dizer Hebraicos)», isto não seria interpretado sinistramente.

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