Anfiteatro da Sabedoria Eterna - 5 de Janeiro



Versão antiga ou Vulgata Passagens citadas da Sacro Santa Escritura Nova tradução dos Provérbios a partir do hebreu, e da Sabedoria a partir do grego
5. Ele considerará → as parábolas e → a interpretação; as palavras dos Sábios e os seus enigmas. Pr 1, 6. 5. Afim de compreender a parábola e a elocução, as palavras dos Sábios e os seus enigmas.


  • As Parábolas - Ninguém compreenderá os discursos ocultos, cheios de mistérios e de coisas secretas, senão pela Sabedoria de Deus que as revele.

    Foram eles que a Rainha de Sabá tentou obter de Salomão. Foi por eles que foram divinamente ensinados o Patriarca José, e David, o Rei Profeta; eles encontram-se ainda nos Profetas e no Apocalipse de S. João. Por eles também foram famosos os Egípcios que esconderam os mistérios deles sob as suas figuras hieroglíficas.

    Daí essas imagens místicas pelas quais os Magos, com uma arte admirável, representaram os Mistérios Divinos Teológicos, Políticos, Naturais e a natureza escondida das coisas.

    Daí esses enigmas da Tábua de Esmeralda Hermética, e as insignes figuras da pedra dos Filósofos.

    Aprende aqui (tu que tens sede do néctar da verdade, escondido pelos Sábios), a via e o método para chegar à compreensão dos enigmas, das parábolas, das alegorias, dos discursos místicos dos antigos Sábios, em Todos os escritos cabalísticos, mágicos, químicos.

    Se tens a Sabedoria por irmã e a Prudência por amiga (de acordo com os vers. 56), tu compreenderás e aprenderás Teosoficamente Todas as Coisas.
  • A interpretação - A mensuração, como dizem os Hebreus e a ponderação do verbo. Aqui se refere a Gimetria dos Cabalistas: Tevos rasche ou Neoteriken. Ou (como John Dee, de Londres, explica nos seus Aforismos aos Parisienses e no seu Prefácio que precede a sua Mónada hieroglífica, dedicada ao Rei Maximiliano), a Geometria Notariacon e Tzyruph.

    E esta chama-se nos livros, Cabala real, ou tou óntos; aquela que é a vulgar, Gramática Cabalística ou tou legomenou; e é apenas desta última que tratam as obras mais notáveis que os homens podem escrever.

    Convém colocar aqui alguns versos que o muito ilustre Jean Oléarius, Doutor em Teologia e Professor de Língua Hebraica na ilustre academia Julia, escreveu em Praga sobre S. Paulo, antes do seu vigésimo sétimo ano, em elogio à Cabala:
      Nem um ponto, nem um iota da lei,
Nem uma letra do que se encontra escrito
      Nos livros Proféticos, se perderá.
Cristo, o seu autor, assim o afirma.
      Quem poderia acreditar que uma tal importância
Seja dada a tão pequenos detalhes:
      Considera no entanto o nome de Jesus,
Do Mestre dos cristãos, e terás a certeza.
Porque tu não encontrarás nada, acredita firmemente,
      Mais belo que a Cabala;
E nada de mais perfeitamente suave à alma.
Deseja portanto o seu santo estudo, afim que o Cristo,
Como fez a São Paulo, te revele os mistérios,
      E adiciona-lhe orações frequentes.

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