Teosofia Prática – Da vontade própria

  1. A vontade própria irrompe pela primeira vez na juventude e introduz a sua vida animal nas maravilhas dos astros e dos elementos;
    ela vive de acordo com os impulsos deles, no bem e no mal do fundo pagão;
    é um puro demónio, Satanás e dragão da inimizade que resiste a Deus nos seus atos e em toda a sua conduta.
  2. Ela não tem outro olho senão o entendimento e não consegue ver além da génese deste mundo exterior:
    ela não tem outra luz senão o Sol e as estrelas, como mostra a Figura do segundo capítulo.
  3. E se o ser humano não se voltar e dirigir a sua vontade para a vida divina, a luz do Sol abandona-o à morte.
  4. É por isso que se nota, em tantos moribundos, tanta angústia e medo do abismo tenebroso.
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