Teosofia Prática – Do guia

  1. Porque a alma é revestida pela presença de Cristo, ungida com o Espírito Santo, batizada com o fogo do amor divino, como Melquisedeque, sacerdote do Altíssimo.
  2. Jesus é ali, ESSENCIALMENTE, o canal da graça, pelo Seu sangue espiritual e pelo Seu espírito anímico, o verdadeiro intercessor diante de Deus, nosso Pai celeste.
  3. A alma deve oferecer-se até ao sangue e à morte, como ANÁTEMA para os seus irmãos pecadores, quer ainda estejam vivos, quer tenham saído do corpo, quer estejam apenas ligados a ele por um fio.
  4. É então muito necessária uma oração cheia de fé, assim como o meu fiel Salvador me ensinou;
    embora, no começo, isso me parecesse estranho e repulsivo, porque eu tinha sido assim ensinado nas escolas.
  5. Mas o meu Guia abriu-me o entendimento sobre as palavras de Cristo, em Lucas, 16, 9: “Fazei amizade com o injusto Mamom; para que, quando ele faltar, eles vos recebam nos tabernáculos eternos”.
  6. Isto não pode ser PRATICADO sem uma oração incessante, pela qual o espírito de vontade da alma entra, com a sua IMAGINAÇÃO, no casto amor de JESUS, clama a Ele por graça e misericórdia, e luta dentro dos seus irmãos não regenerados com a fonte acesa pela Cólera divina.
  7. É um combate feroz, ao qual nenhuma alma poderia resistir sem o escudo de Jesus.
  8. Assim como os Sacerdotes do Antigo Testamento deviam manter-se puros, santos, imaculados e castos para celebrarem o culto, para que eles não despertassem a Cólera de Deus e para que eles pudessem estar diante de Deus dentro do Santuário.
  9. Assim, este sacerdócio de Melquisedeque da nova aliança exige ainda muito mais, porque o serviço divino completo exige uma renúncia completa de todo o amor terrestre.
  10. Porque o querido amor da celeste Sofia pela alma é extraordinariamente ardente e exige em troca uma afeição igualmente perfeita.
[ Anterior ] [ Índice do Capítulo 4 ] [ Seguinte ]

Início » Textos » Teosofia Prática » 4. Do ser humano interior » Do guia