Teosofia Prática – Das duas vontades

  1. Ela também produz duas vontades: uma ígnea, exaltada, orgulhosa e diabólica;
    a outra humilde, baixa, angelical;
    daí a escolha dos Eleitos.
  2. Porque o ser humano é, por enquanto, o seu próprio artesão;
    ele pode colocar os seus desejos em si próprio, como ipseidade, ou na unidade de Deus, de acordo com a equanimidade;
    e ele é aceite pela cólera ou pelo Amor.
  3. Porque aquilo que o temperamento assimila, queima no temperamento, quer seja uma ipseidade terrena ou celeste;
    e ele exala um espírito análogo, em palavras e ações.
  4. Se, portanto, a Vontade arde no Amor, é o Paraíso; mas assim que ela se separa do Amor, é o Inferno.
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