Anfiteatro da Sabedoria Eterna - Argumento do Segundo Grau


ARGUMENTO

DO SEGUNDO GRAU

O SEGUNDO GRAU é aquele onde, após ter recebido esta Semente Divina (pelo chamamento do DIVINO ELOHIM e a ação de DEUS, o Pai das Luzes), se deve perseverar com felicidade nesta feliz Obediência primitiva, sem que repugne à consciência; depois amar a SABEDORIA ETERNA, única verdadeira, fonte e fundamento único, única católica e eterna, única mãe de toda a Verdade, da Virtude, da boa Sabedoria, da Cognição e da Inteligência verdadeira, e também, por conseguinte, da Filosofia Teosófica infinitamente sagrada, única legítima e verdadeira, tanto pelas coisas da Religião como pelas Artes e as Ciências úteis ao género humano, como também pela Filosofia ortodoxa; com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu espírito (em consideração do dom benignamente concedido e comunicado), e por todo o tipo de oblação e de tradição de si próprio, e em geral por todo o pensamento ou sentimento vindo do fundo do Ser; continuar ardentemente este estudo; abandonar inteiramente essa sabedoria unicamente humana, carnal, mundana, falsa e estimada pelos seres humanos, inchada pela ambiciosa eloquência, pelos sublimes e sofísticos discursos e as palavras persuasivas daqueles que são hábeis nas ciências, e pelas vãs cores do poder oratório (da qual o apóstolo S. PAULO, por ordem Divina, nos afasta fielmente) que se orgulha soberbamente e se faz rival da SABEDORIA DIVINA e verdadeira; que engana com falsos raciocínios e pela verossimilhança dos discursos, diabolicamente nascida e propagada e divulgada muito perniciosamente pelos seus admiradores, que são o seu órgão (semelhante a ela própria), bastarda, ilegítima e mesmo profana, geradora de todos os vícios, trevas, erros, sedução e confusão dessa pseudo-Filosofia (chamada pelo vaso de eleição do SENHOR, que teve conhecimento do terceiro céu e revelação dos mistérios do Paraíso, Vão engano e decepção), que por vezes triunfa sobre a própria verdadeira SABEDORIA e a rejeita para longe dela, e que tu vês aqui muito bem representada sob as suas verdadeiras cores (ou antes pelas suas produções estercorais, apenas pelas quais ela é caracterizada); odiar o cão e a serpente que é pior; e mesmo severamente e com todas as suas forças, as abominar, as execrar e as detestar; afastar e desviar os outros do culto dessa falsa sabedoria, com todas as suas forças e por uma assiduidade infatigável, ou pelo menos afim de que eles a sigam menos e se agarrem menos a ela; afim de que, na sequência de reflexões, eles comecem a odiar aquilo do qual eles devem fugir agora e sempre.


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