Anfiteatro da Sabedoria Eterna - Introdução à Terceira Figura (13)


QUATRO
COROLÁRIOS


  • 1. As despesas de toda a obra, desde o início até à completa fermentação (com exceção do vestuário e da alimentação), não excedem no máximo o valor de trinta tálers; eu falo sabiamente, ensinado fraternalmente por quem o sabe. Aqueles que ensinam outra coisa erram.
  • 2. Da mesma forma que é preciso sacrificar a Deus a décima parte dos bens mundanos em obras devotas e empregar os outros nove nas utilizações do mundo, da mesma forma convém pelo contrário que o Teósofo gaste apenas a décima parte desta Pedra nas utilizações mundanas e ofereça as nove partes restantes só a Deus e ao próximo necessitado. O que é próprio do esmoleiro de Deus neste grande hospital.
  • 3. O servidor deste Mundo maior, quer dizer a Pedra dos Filósofos é o tipo de Jesus Cristo crucificado, Salvador de todo o género humano, quer dizer do Mundo menor, no livro ou Espelho da Natureza; é por isso que tu deves conhecer naturalmente o Cristo por esta Pedra, e compreender Teosoficamente a Pedra dos Filósofos pelo Cristo; assim a religiosa e devota tradição antiga da promessa do Messias é ainda mais certamente feita, de, em e pela Natureza. Assim os Pagãos ou os Turcos que consideram como nada (ó Deus!) a Sacro Santa Escritura, podem ser levados a reconhecer pelo livro da Natureza a razão e o sentido da verdade; e (com a cooperação da graça divina) serem convertidos ao Cristianismo. Do mesmo modo para os Judeus.
  • 4. Quem tiver aprendido retamente a conhecer os mistérios da Sacro Santa Escritura e também a ler no livro da Natureza e de Si próprio, pelo contrário ficará mirifico inventor dos tesouros da Sabedoria Eterna. Porque o livro explica o livro. Este modo admirável de aprender e de ensinar agradou ao Deus admirável; que ele agrade também quer a mim quer a ti. Ensoph! Ensoph! Ensoph!

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