Anfiteatro da Sabedoria Eterna - 18 de Agosto
Versão antiga ou Vulgata | Passagens citadas da Sacro Santa Escritura | Nova tradução dos Provérbios a partir do hebreu, e da Sabedoria a partir do grego |
230. Portanto, → ocupar com Ela as suas cogitações, é o sentido consumado, e quem velar por ela estará brevemente em segurança. | Sb 6, 16. | 230. Porque a cogitação recebida dela, é a perfeição da prudência, e quem velar por ela ficará imediatamente em segurança. |
- Ocupar com Ela as suas cogitações - Ver os versículos 18 e 142.
Da mesma forma que aqueles que querem contrair um matrimónio começam por manter uma conversação amigável, da mesma forma aqueles que procuram a união conjugal com a Sabedoria Eterna recebem dela devotas, santas, muito belas e muito amáveis cogitações, e oferecem aos olhos da sua alma uma imagem muito bela da Sabedoria, tal como o Sapientíssimo Rei a descreveu nos primeiros capítulos dos Provérbios, e no livro 7 da Sabedora.
Estas cogitações, geradas pela plenitude da Sabedoria, são o liame e o acoplamento dotados da virtude magnética celeste; elas são as fontes das alocuções e solilóquios da Divina Sabedoria; e a verdadeira Sabedoria é a tal ponto acariciadora, familiar e humana que o seu amador nunca fica sem uma suavíssima resposta; mas ela responde com uma voz interna, oculta, intelectual e mental; às vezes mesmo com um beijo de jocundidade e com um movimento diviníssimo, como atestam o Cântico dos Cânticos (Ct 1, 1): «Que ele me beije com o beijo da seu boca, porque o seu fruto é doce para a minha garganta.»
[ Anterior ] | [ Índice ] | [ Seguinte ] |
Início » Textos » Anfiteatro » Quinto grau » 18 de Agosto